sábado, 24 de julho de 2010

O maestro Cussy de Almeida faleceu ontem em Pernambuco



24/07/2010 | 02h11 | Luto

O maestro Cussy de Almeida faleceu, ontem, às 21h30, em um hospital particular do Recife



O maestro Cussy de Almeida, 74 anos, faleceu às 21h30 desta sexta-feira no
Hospital Santa Joana, onde estava internado para se tratar de uma deficiência
pulmonar. Segundo a família, seu corpo será velado e cremado neste sábado no
Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Ele tinha uma doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), o que fazia com que apenas 28% do seu pulmão
funcionasse.

Nascido em Natal, Cussy de Almeida deixou cinco filhos. Há dez anos ele se
dedicava a dirigir a Orquestra Cidadã Meninos do Coque, que foi indicada em
2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos 100 melhores
projetos sociais do mundo. A seleção final ocorrerá em outubro, com a escolha
dos 10 melhores projetos em todo o mundo, em uma festa em Dubai, nos Emirados
Árabes.

A Orquestra Criança Cidadã, como era mais conhecida, deverá voltar a se
apresentar no dia 5 de agosto, regida por um maestro italiano convidado.O
repertório será formado por músicas de Luiz Gonzaga e contará com a
participação de Alcimar Monteiro. O show deverá se transformar numa grande
homenagem ao próprio Cussy.

Maestro, violinista e compositor, Cussy de Almeida realizou, com apenas seis
anos, seu primeiro recital em público no Teatro Carlos Gomes, em Natal. Aos
onze realizava concertos em várias cidades do Brasil o que motivou seu pai, o
pianista, Waldemar de Almeida, a transferir a família para o estado de
Pernambuco.

Ao longo de sua carreira, Cussy de Almeida se apresentou em vários países
europeus e tornou-se professor das universidades federais da Paraíba e do Rio
Grande do Norte e professor convidado da Universidade Federal de Pernambuco.
Foi também diretor do Conservatório Pernambucano de Música, onde criou a
Orquestra Armorial de Câmara. Criou ainda a Orquestra de Cordas Dedilhadas, a
primeira no Brasil formada com instrumentos populares: violões, violas
sertanejas de 12 cordas, bandolins e cavaquinho.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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