quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um feliz novo ano, adeus ano velho. Adeus tudo que ficou no passado!

"Na vida quem perde o telhado ganha as estrelas"!!! Não importa o que perdemos neste ano de 2010, mas em 2011 portas estarão abertas e um novo entendimento sobre a vida verdadeira. Novos valores, pois a vida é bem mais que um telhado, está além das coisas materiais, por isso devemos valorizar pessoas ao invés de amar as coisas. Devemos usar as coisas e não pessoas. Um feliz novo ano....

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

TV Câmara ganha prêmio em festival de cinema socioambiental

TV Câmara ganha prêmio em festival de cinema socioambiental

O documentário Chico Mendes, Cartas da Floresta, dirigido pela jornalista Dulce Queiroz, da TV Câmara, recebeu o prêmio de melhor média-metragem no 4º Festival Internacional de Cinema Socioambiental de Nova Friburgo/RJ. A premiação aconteceu no último domingo, 12 de dezembro, e entregou à equipe o troféu Alcantarea Imperialis.

As imagens são de Marcos Feijó, edição de Joelson Maia e Ranivaldo Torres, produção de Pedro Henrique Sassi e Rita Andrade. Videografismo de Ernani Pelúcio e trilha sonora de Alberto Valério e Victor Araújo.

Participaram da disputa filmes de vários países como Estados Unidos, Irã e Argentina entre outros. O documentário também recebeu Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e foi selecionado na mostra do Festival de Cinema da Floresta de Cuiabá, no Mato Grosso, ambos em 2009.

Na celebração dos vinte anos da morte de Chico Mendes e 20 anos de promulgação da Constituição Cidadã, a TV Câmara foi ao Acre para mostrar a situação das reservas extrativistas e da floresta amazônica - síntese da luta do ambientalista e líder seringueiro Chico Mendes.

Através do depoimento de pessoas que conviveram com ele, dos atuais moradores das reservas extrativistas e de representantes de órgãos ligados à questão ambiental e à questão ruralista, o documentário busca responder a perguntas como: quais os resultados práticos da luta e da morte de Chico Mendes? Até que ponto sua trajetória produziu mudanças nas políticas públicas para os povos da Amazônia? Qual o verdadeiro legado de Chico para o Brasil? E o que mudou no país em termos de preservação da floresta nestes últimos 20 anos?

Com narrativa em primeira pessoa, baseada nas cartas e entrevistas concedidas por Chico Mendes, o documentário conta a trajetória do líder sindical; os enfrentamentos com o setor ruralista; a luta pela criação das reservas extrativistas - que acabaram resultando em sua morte; e o balanço da atual situação da Reserva Extrativista Chico Mendes.

A premiação pode ser vista aqui.

Site da Câmara

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

História da música "Amazing Grace (Maravilhosa Graça)" - Wintley Phipps (Qualidade melhor)



"Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos, nas mãos de um grande Deus." Irmão Yun


Berenice Coelho
MSA - Ministério Sara Adultos
Sede

Casar 'reduz comportamento agressivo em homens', diz estudo

Casar 'reduz comportamento agressivo em homens', diz estudo

Pesquisa indica ainda que os menos problemáticos tendem a casar mais cedo

BBC Brasil | 08/12/2010 11:16

Casar tende a reduzir o comportamento agressivo nos homens, indicou um estudo de pesquisadores da Michigan State University, nos Estados Unidos.

Por um lado, são os homens menos problemáticos que tendem a casar mais cedo, observou a pesquisa; por outro, quando casados, o seu nível de comportamento agressivo diminui ainda mais.

O estudo acompanhou dados de 289 pares de gêmeos, que foram analisados à idade de 17 anos (quando nenhum participante era casado), 20, 24 e 29 anos (quando 60% estavam casados).

A abordagem por meio de pessoas identicamente genéticas foi adotada para descartar explicações genéticas para as mudanças de comportamento.

"Nossos resultados indicam que a redução da taxa de comportamento antissocial em homens casados é mais complicada que pensávamos", disse a coordenadora do estudo, S. Alexandra Burt, professora associada de psicologia e geneticista comportamental da universidade.

"O casamento em geral é positivo para os homens, pelo menos em termos de reduzir o comportamento antissocial. Mas os dados também indicam que a definição de quem se compromete com o casamento não é aleatória."

Em um artigo publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, os pesquisadores afirmam que homens com níveis mais baixos de comportamento antissocial aos 17 e 20 anos têm mais probabilidade de estarem casados à idade de 29 anos.

Pesquisadores se referem a este fenômeno pela denominação de "processo de seleção". Este processo tem se tornado mais evidente, segundo eles, na medida em que as taxas de matrimônio vêm decaindo desde os anos 1950.

Alexandra Burt ressaltou que, comparados aos seus irmãos gêmeos solteiros, os gêmeos casados em geral se viram envolvidos em menos episódios de comportamento antissocial.


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Para os pesquisadores, a explicação pode não estar diretamente no casamento, mas sim no fato de que o matrimônio incentiva os comportamentos sociais e reduz o tempo passado com colegas menos comportados.

Nos casamentos mais fortes, o efeito matrimonial de reduzir os comportamentos antissociais são ainda mais claros, disseram os pesquisadores.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Brasil precisa de comunicadores sociais, diz Lula a rádios comunitárias

Brasil precisa de comunicadores sociais, diz Lula a rádios comunitárias

Rede Brasil Atual

2 de dezembro de 2010 às 17:28h

O presidente Luis Inácio Lula da Silva concedeu, nesta quinta-feira (2), uma entrevista a 10 repórteres de rádios comunitárias integrantes da Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias). A transmissão teve sinal aberto, para que outras rádios a retransmitissem, e pôde ser acompanhada ao vivo pela Rede Brasil Atual e diversos outros sites.

O presidente destacou a importância das rádios comunitárias e seu papel na valorização da identidade cultural de cada localidade. “O carinho que eu tenho pela rádio comunitária é de muito antes de eu chegar à presidência”, disse. Ele defendeu que as comunidades precisam dar valor à sua própria experiência cultural e política e não apenas valorizar o que vem de fora – em geral dos principais estados do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. “Na maioria das cidades do interior do nordeste as pessoas não viam a propaganda do candidato do estado, viam as propagandas que vinham de São Paulo, via antena parabólica”, esclareceu.

“Rádio comunitária joga papel extraordinário no Brasil. Um cidadão que está numa sala com ar condicionado numa rádio tradicional não tem noção do que é isso”, afirmou Lula. “Acho que a rádio comunitária preocupa muito mais o tubarão do que o avião”, disse, brincando com as acusações recorrentes da maioria da imprensa de que as rádios sem concessão podem influenciar na comunicação entre aeronaves e torres de comando, causando eventuais acidentes. Os representantes cobraram mais apoio do governo para as rádios comunitárias, na forma de financiamento e programas de capacitação.

O tema central da conversa foi o debate sobre as comunicações. O presidente destacou os avanços feitos no governo como a realização da Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), e indicou o marco regulatório das comunicações como o próximo passo. “A Confecom abriu os olhos da sociedade e os olhos do próprio governo para a realidade do que pode acontecer nos meios de comunicação no Brasil”, explicou o presidente.

Lula voltou a defender que depois da conferência, o país não deverá retroceder no debate da regulação dos meios de comunicação. Ele convocou os membros das rádios comunitárias e de outros meios de comunicação alternativa a se prepararem para a discussão desses temas, com cada vez mais profundidade e consciência de sua importância. “Esse debate tem que acontecer agora, porque nós temos uma legislação de 1962, é uma coisa muito antiga”, declarou. “O padrão de informação mudou. Hoje, uma rádio comunitária com um computador pode dar a mesma informação que a BBC de Londres em tempo real.”

Orgulho nacional e governo Dilma – Lula falou também de seu governo e de como trouxe uma nova perspectiva ao povo brasileiro sobre si mesmo. “Levantamos a moral do país, eu sentia que a gente tinha um ‘quê’ de não se respeitar, nós achavamos que os outros eram sempre melhores do que a gente, acho que mudamos.”

Para o presidente, a situação foi revertida quando o Brasil mostrou-se economicamente respeitável, não sofrendo abalos com a crise econômica de 2008 e com o sucesso de suas políticas públicas e sociais. Ele lembrou de quando teve que ir à público, através da televisão, acalmar a população e incentivá-la a continuar consumindo normalmente para impedir o resfriamento da economia por conta da crise. “Não precisamos mais ganhar Copa do Mundo para ter orgulho. Todo brasileiro que vai ao exterior volta orgulhoso”, afirmou, recordando que o país não sofre mais efeitos da crise enquanto os EUA e a Europa ainda passam por períodos de recessão.

Lula comentou sobre a continuidade do governo e do ato de “desencarnar da presidência”. Ele disse que apesar das diferenças de história que tem com Dilma, os dois seguirão o mesmo rumo. “Primeiro tenho que me mancar: eu já fui presidente, agora é a vez dela”, explicou.

O presidente brincou que no futuro vai ter de tomar cuidado para não “ficar fazendo oposição ao governo”, pois na maior parte de sua vida foi isso que ele fez. ”A Dilma não veio de onde eu vim, mas ela vai para onde eu vou. Ela está preparada para fazer muito mais, poruqe o carro já está a 120km por hora, não está parado. Vocês vão ficar surpreendidos positivamente com ela”, afirmou.

Ele finalizou com um pedido aos membros das rádios comunitárias. “Continuem sendo o que vocês são, desaforados, reinvindicadores, mas principalmente comunicadores sociais, porque é disso que o Brasil precisa mais”, concluiu Lula.

*Publicada originalmente na Rede Brasil Atual

Fonte:Carta Capital