quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Clame Por Jesus- tradução da música :Cry Out To Jesus(Third Day)

Clame Por Jesus
Para todos aqueles que perderam alguém que amam
Muito antes de ser sua hora
Você sente que os dias que teve não foram suficientes
Quando se diz adeus
E para todos aqueles com aflições e dores
Que estão retornando para suas vidas
Você crê que não há nada nem ninguém
Que possa melhorar isso
Há esperança para aquele sem esperança
Descanso para o cansado

Amor para o coração partido
Há graça e perdão
Compaixão e cura
Ele irá lhe encontrar onde quer que você esteja
Clame por Jesus, clame por Jesus. Para o casamento que está esforçando-se para se manterEles perderam toda sua fé no amor
Eles fizeram tudo que puderam para consertar isso
Ainda assim não foi suficiente
Para aqueles que não podem quebrar seus vícios e correntes
Você tenta deixar, mas você volta

Apenas lembre-se que você não está sozinho em sua vergonha
E seu sofrimento Quando sua solidãoE isso parece ser o mundo inteiro caindo sobre vocêVocê apenas consegue,você apenas clama por JesusGrita por Jesus Para a viúva que se esforça estando sozinhaLimpando as lágrimas de seus olhos
Para as crianças por todo o mundo que não tem casa
Orem esta noite

O DEUS DOS QUE ESPERAM!

O DEUS DOS QUE ESPERAM

Esperei confiantemente pelo SENHOR; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. (Sl 40:1)



Esperar talvez seja a experiência mais desgastante para o ser humano. As
palavras de Davi, registradas no Salmo 40:1, revelam-nos que esse não é
um problema apenas de quem vive numa sociedade imediatista como a
nossa. Esperar sempre foi difícil.


A expressão do salmista traz toda a carga emocional que o envolvia,
enquanto aguardava pela resposta de Deus. Suas palavras apontam para um
estado de angústia, devido a uma espera prolongada. Toda a ansiedade de
Davi se justifica pela situação desesperadora em que se encontrava. Ele
comparou seu estado a um poço de perdição e um tremedal de lama (v.2).*Uma
pessoa inquieta e aflita. Era com essas características que Davi esperava por Deus. Sua ansiedade o fazia pensar, por vezes, que o Senhor
estava demorando demais para atendê-lo. Ele não hesitava em expor
diante de Deus o seu estado emocional; não negava seu sofrimento. E o
Senhor, que entendia , jamais o condenou por isso. Ele sabe o quanto
nossas emoções nos distanciam da perfeita compreensão de seu plano.


Você está sofrendo, enquanto espera por Deus? Está aflito, impaciente?
Acha que Deus se esqueceu de você? Davi se sentia assim também. Mas
preste atenção ao que ele diz, na sequência do verso: … Ele se inclinou
para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Deus não rejeitou o
ansioso e impaciente Davi. Também não rejeitará você. Ele é bondoso,
misericordioso (Sl 103:8) e sabe que seres humanos sentem ansiedade.

Deus não espera que você seja mais que um ser
humano. Ele espera que você se exponha diante d`Ele e lhe confesse o
quanto está impaciente, sem máscaras e sem fingimento. Para Deus, o
importante é que você seja sincero e assuma suas fragilidades diante
dele, jamais desista de confiar em suas promessas e nunca procure outro
tipo de socorro.(Texto de um irmão na fé).

sábado, 12 de novembro de 2011

Aline Barros vence Grammy Latino 2011

Aline Barros vence Grammy Latino 2011

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
10/11/2011 | 21h45 | Grammy



Cantora Aline Barros da MK Musica ganha Grammy Latino 2011 por oliveirajeff no Videolog.tv.


(Vídeo do site vídeo blog)


A cantora gospel Aline Barros venceu a 12ª edição do Grammy Latino 2011. A premiação aconteceu na noite desta quinta-feira (10), no Mandaley Bay, em Las Vegas. A artista era a única representante da música evangélica no evento. Pelo Twitter, a Aline manifestou sua alegria: “Gente!!! O Grammy é nosso, glória Deus! Td mundo celebrando…ganhammmooooooooosssss o Grammy!"

Aline Barros foi a vencedora na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa com o CD " Extraordinário Amor de Deus". A cantora já conquistou três Grammy Latino com os CDs "Fruto de Amor", "Caminho de Milagres" e "Aline Barros & Cia 2".


Concorreram também: "Em Santidade", do Ministério Adoração e Vida; "Horizonte Vivo Distante", de Rosa De Saron, "Uma História em Canções", com vários artistas, e "Quando Deus se Calou", de Padre Zezinho.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

'Supercampeã olímpica', jovem de SP quer estudar astrofísica em Harvard

'Supercampeã olímpica', jovem de SP quer estudar astrofísica em Harvard
Estudante de 17 anos conquistou 30 medalhas em olimpíadas estudantis.
Filha de vendedora e cobrador de ônibus vai prestar USP e Unicamp.

Vanessa Fajardo




04/11/2011 06h10 - Atualizado em 04/11/2011 06h10


Do G1, em São Paulo

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Tábata Amaral, de 17 anos, participa de olimpíadas estudantis desde os 12 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)Mais do que 30 medalhas conquistadas em olimpíadas de física, química, informática, matemática, astronomia, robótica e linguística no mundo todo, a estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, de 17 anos, moradora de São Paulo, guarda lembranças, contatos, culturas e histórias dos amigos estrangeiros que fez por onde passou.

Bolsista do Etapa,Tábata que é filha de uma vendedora de flores e um cobrador de ônibus conclui em 2011 o terceiro ano do ensino médio e encerra a vida de "atleta." O próximo desafio é ingressar na universidade. A jovem quer estudar astrofísica e ciências sociais na Harvard University, nos EUA, ou em outra instituição de ensino superior americana. Está participando de oito processos seletivos para conseguir bolsa de estudos.

Com ciência é possível descobrir o mundo. Eu me sinto descobrindo o mundo e fico encantada com o céu"Tábata Amaral, estudanteTambém vai prestar física na Fuvest, medicina na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e engenharia de aeronaútica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

As medalhas de Tábata estão guardadas na casa dos pais na Vila Missionário, Zona Sul de São Paulo, onde também estão os dois baús repletos de presentes que trocou com os participantes das olimpíadas na China, Turquia e Polônia, e em várias cidades brasileiras. Ela também coleciona moedas e notas em papel.

A primeira medalha foi uma de prata que veio aos 12 anos, em 2005, quando ela fez sua estreia nos torneios estudantis com a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). No ano seguinte, ganhou o ouro e bolsa de estudos da escola Etapa, onde vai concluir o terceiro ano do ensino médio neste ano. De lá para cá, foram dezenas de competições e títulos.

Dentre a coleção de prêmios, um dos mais especiais foi a medalha de bronze conquistada em julho deste ano no mundial de química na Turquia. Representantes de 70 países estavam na disputa. Outra medalha marcante foi o ouro da Olimpíada Ibero-Americana de Astronomia que foi realizada no Rio de Janeiro e Minas Gerais há duas semanas.

saiba mais

Jovem forma alunos para olimpíadas de educação em Santa Isabel, SPEstudante de 16 anos é aprovada em nove vestibulares para medicina"Gosto muito de participar das 'iberos', as pessoas são muito diferentes e muito incríveis. Ficamos amigos e a rivalidade não é tão forte como nos torneios mundiais", diz. Para Tábata, um dos piores resultados foi no mundial de astronomia na Polônia, quando conquistou uma menção honrosa, equivalente ao quarto lugar. A concorrência nesta competição foi acirrada, segundo ela, porque Irã e China, países favoritos, mandaram duas equipes cada um.

"Tenho oportunidade que quase ninguém tem e quando não dá certo fico chateada. Os meninos riem de tudo e aprendo muito com eles", diz Tábata, chorona assumida.


Tábata guarda presentes do mundo inteiro em dois baús e coleciona moedas (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
Futuro
A vontade de estudar fora do país tem explicação. Além de conseguir a fluência no inglês e desfrutar da boa qualidade e infraestrutura de ensino, Tábata diz que em Harvard, por exemplo, poderá conciliar os estudos dos cursos de astrofísica e ciências sociais. Ela quer ser astrofísica para trabalhar com pesquisas do universo - sua grande paixão - e socióloga para ajudar pessoas, tocar projetos sociais e retribuir as oportunidades que teve na vida. Para a estudante, a formação em ciências humanas é fundamental.

Quero estudar em Harvard e voltar com riqueza cultural para mudar a educação do Brasil. Sei que vai ser muito difícil"Tábata Amaral, estudante"Com ciência é possível descobrir o mundo. Eu me sinto descobrindo o mundo e fico encantada com o céu. Como alguém pode ver o céu e não acreditar em Deus? É o que lugar onde ele mais se mostra, foi a coisa mais incrível que criou", diz Tábata, que é católica e participa ativamente das atividades da igreja.

Para Tábata, estudar em Harvard vai ser como participar de uma olimpíada por quatro anos consecutivos. "Se eu for aceita, vou estar numa sala onde a maioria dos alunos é estrangeiro. Quero estudar e voltar com riqueza cultural para mudar a educação do Brasil. Sei que vai ser muito difícil, não tenho boas ideias, mas posso ajudar nas pesquisas."

Exemplo para a mãe
Há pouco mais de um ano, Tábata quase teve de desistir da bolsa de estudos do Etapa. Os pais não tinham como arcar com as despesas de transporte e alimentação da filha. Desde então, o Etapa passou a custear um quarto em um hotel próximo à escola na Avenida Vergueiro, em São Paulo, e pagar o almoço da estudante. "Sou muito sortuda", diz.


Maria Renilda e Tábata exibem a coleção de
medalhas (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)Tábata costuma voltar para casa da mãe aos domingos, no período da tarde depois de dar aulas de matemática e astronomia para crianças das 5ª e 6ª séries de um projeto chamado Vontade Olímpica de Aprender (VOA) que ela criou.

O VOA reúne cerca de 100 alunos da rede pública de São Paulo que querem participar de olimpíadas. As aulas ocorrem sempre aos domingos de manhã em uma escola pública na Vila Mariana. Tábata orgulha-se em contar que alguns de seus alunos já ganharam medalhas e bolsas de estudo. Além dela, cerca de nove pessoas participam do projeto dando aulas de outras disciplinas.

"Eles são meu xodó. É muito lindo ver uma criança de 5ª série que ganha medalha e estuda porque que quer. Eu tenho todo apoio do meu colégio, mas eles não", afirma.

Até a mãe de Tábata, Maria Renilda Amaral Pires, de 40 anos, se inspirou na dedicação da filha. Maria voltou a estudar e neste ano e vai concluir o ensino médio junto com a garota. O maior desafio de ambas agora é vencer a saudade, caso Tábata realize mais um sonho: o de ser estudante da Harvard.

Lula: “com vocês me apoiando, vou vencer mais esta batalha”

Lula: “com vocês me apoiando, vou vencer mais esta batalha”




Ex-presidente da República agradece em vídeo a solidariedade e o carinho do povo brasileiro


Foto: Ricardo Sturket/Instituto Lula/ vídeo

Com aquela sua voz bem característica e bastante conhecida de todos, apenas um pouco mais rouco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou na sexta-feira um vídeo onde agradeceu o imenso apoio e solidariedade que vem recebendo da população, de políticos e autoridades de todo o mundo. “Eu quero mais uma vez agradecer ao povo brasileiro pelo carinho pela solidariedade”, disse.

Ele falou de sua doença e disse que: “O que aconteceu comigo é daquelas coisas que acontecem com todo mundo, mas a gente pensa que só acontecem com os outros, nunca com a gente”. “Eu estou preparado para enfrentar mais uma batalha e acho que nós vamos conseguir tirar de letra. Basta que a gente siga as recomendações médicas, que a gente faça aquilo que precisa ser feito. Eu acho que vou vencer essa batalha. Não foi a primeira nem vai ser última batalha que vou enfrentar. E com a solidariedade de vocês vai ser tranqüilo, vai ser mais fácil”, acrescentou o ex-presidente.

E Lula tem toda razão. A primeira sessão de seu tratamento, feito no Hospital Sírio-Libanês, ocorreu sem nenhum problema. Ele ficou dormindo todo o tempo, durante o qual recebeu a medicação, e não apresentou nenhuma reação negativa aos medicamentos.

Esse fato fez com que os médicos tomassem a decisão de continuar o seu tratamento em casa mesmo, em São Bernardo, na Grande São Paulo. A quimioterapia usada por Lula visa combater um câncer de laringe que foi diagnosticado no final da semana passada, após o ex-presidente queixar-se de uma dor de garganta e uma rouquidão persistente.

Na sua fala aos brasileiros o presidente continuou fazendo o que sempre fez quando esteve à frente do governo: pregou perseverança e otimismo como solução para os problemas do país. “Eu acho que a gente precisa continuar acreditando no Brasil, botando fé nesse país”, conclamou Lula. E acrescentou que “será inexorável a caminhada desse país para se transformar numa grande economia, na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro”.

Ele defendeu que todos façam “o que tem que ser feito”: “Acreditar na nossa presidenta, ajudá-la, porque é assim que o Brasil vai pra frente”. “Não existe espaço para pessimismo”, disse Lula. “Não existe espaço para ficar lamentando... “ah, hoje o dia não foi bom”... Se o dia não foi bom hoje, a gente tem que fazer ele ficar melhor amanhã. Com muita garra”, salientou.

O presidente insistiu que sem luta não se consegue nada, não se vence os desafios. “Prestem atenção numa coisa”, disse. “Sem perseverança, sem muita persistência, sem muita garra, a gente não consegue nada. E nenhum ser humano pode ter esses pensamentos, por uma dor ou por um câncer. Ou seja, nós temos é que lutar. Afinal de contas foi pra isso que eu vim pra terra. Foi para lutar, para melhorar a vida de todo mundo”, completou.

Lula se despediu de todos mandando um abraço e marcando um encontro para breve: “até a primeira assembléia, ou primeiro comício, ou primeiro ato público”.

SÉRGIO CRUZ
(Fonte: Jornal Hora do Povo)

Fraternité: ''Nós amamos Lula'', brada Sarkozy

Fraternité: ''Nós amamos Lula'', brada Sarkozy






O presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu à sua colega brasileira, Dilma Rousseff, que transmitisse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva votos de pleno e rápido restabelecimento do câncer na laringe recém-descoberto. 'Nós o amamos', afirmou Sarkozy, na abertura da reunião de cúpula do G20.

(Fonte:Reuters)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Como as crianças reagem a um prato vazio!

http://sorisomail.com/partilha/217214.html


Devemos dividir para somar!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ele Me Guarda Bem!

Ver as coisas com poesia, com amor nos faz diferentes. Olhar o mundo com o olhar divino, faz toda a diferença! Olhem para as pedras do caminho como se fossem esmiuçadas pelo Senhor ou rocha firme para vc subir degraus de maturidade em todas as áreas! abs Tânia

Meditação: … dou a minha vida pelas ovelhas. (João 10:15)

Pensamento: O Cordeiro que morreu para nos salvar é o Pastor que vive para nos liderar.

Leitura: João 10:7-15.

Mensagem:

Ele Me Guarda Bem

Durante os calmos momentos que precedem um culto matinal de domingo, o organista tocou um hino que eu não conhecia. Abri a página anotada no hinário e li a letra da canção “O Senhor meu Pastor me Protege”, uma linda paráfrase do Salmo 23:
O Senhor meu pastor me protege e sustém: Entre pastos verdejantes me faz deitar. Guia-me às águas tranquilas. Minh’alma se fortalece ao caminhar pelas veredas da justiça.
Independente da frequência com que lemos ou ouvimos o conhecido Salmo 23, ele sempre parece trazer uma revigorante mensagem do cuidado de Deus por nós.
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Salmo 23:4).
Essa imagem era familiar às pessoas que ouviram Jesus dizer “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10:11). O mercenário foge do perigo, o verdadeiro pastor fica com as ovelhas para protegê-las. “O mercenário, que não é pastor […] vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge […] Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas…” (João 10:12-14).
Não importa o que você estiver enfrentando hoje, Jesus sabe seu nome, conhece o perigo e Ele não sairá do seu lado. Você pode dizer com confiança: O Senhor meu Pastor me guarda bem!

FONTE:
David C. McCasland
Nosso Andar Diário – Ministério RBC
MENSAGENS QUE EDIFICAM

sábado, 22 de outubro de 2011

Loucos e santos

Loucos e santos




Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer,
mas pela pupila.
... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.

Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam
perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte
de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.

Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e
velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e
velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão
imbecil e estéril.


Oscar Wilde

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Uma nova vida! Um lindo testemunho!

Reportagem da BBC mostra tráfico de crianças africanas para rituais

13/10/2011 - 14h11 Reportagem da BBC mostra tráfico de crianças africanas para rituais

DA BBC BRASIL

Números obtidos pela BBC mostram que nos últimos quatro anos pelo menos 400 crianças foram sequestradas, levadas para a Grã-Bretanha e resgatadas pelas autoridades britânicas. Um relatório do Departamento de Estado americano afirma que Uganda se transformou em um dos principais países de onde saem estas crianças e cerca de 9 mil delas desapareceram no país nos últimos quatro anos. A maioria desapareceu de vilarejos nos arredores da capital, Campala. Muitas delas, estariam sendo levadas para a Europa para ser exploradas ou usadas em rituais de curandeiros.

A reportagem da BBC em Uganda, entrou em contato com Yunus Kabul, que afirmou que sequestra crianças para curandeiros há anos. Sem saber que estava sendo filmado pela câmera escondida da BBC, Kabul alegou que poderia conseguir até cem crianças e tem contatos em todo o país. Em um hotel isolado, Kabul disse que não tem dificuldade em arrumar uma criança pelos meios oficiais, mas também pode fazer isto de forma ilegal, sequestrando a criança. Quanto à polícia, Kabul conta que leva a criança para uma área distante, para que os policiais não a encontrem. O preço da operação é de mais de US$ 15 mil (quase R$ 27 mil) por criança. Neste momento, o repórter da BBC se retirou da negociação. DESTINO O Reino Unido surgiu como um dos principais destinos das crianças sequestradas na África. Christine Beddoe, da organização de caridade britânica que combate o tráfico Ecpat-UK, afirma que os traficantes podem ser qualquer um. "Podem ser pessoas poderosas, pessoas ricas e também pessoas envolvidas em bruxaria. O tráfico de crianças envolve curandeiros e outras pessoas nas comunidades que praticam estes rituais", afirmou.

Algumas das crianças que foram sequestradas e levadas para a Grã-Bretanha contam sobre como os curandeiros, ameaçando as vítimas de morte, fazem cortes nas crianças para extrair o sangue. A popularidade dos curandeiros está crescendo no Reino Unido. Centenas fazem propaganda de seus rituais que custam cerca de 350 libras (mais de R$ 900). Estes rituais geralmente envolvem ervas, mas alguns envolvem sangue humano. Com uma câmera escondida a reportagem da BBC entrou em contato com dez curandeiros, todos ofereceram poções com ervas. Mas dois deles também ofereceram rituaisl envolvendo sangue humano, o que é ilegal. Um deles entregou uma garrafa, que foi levada para exames e foi constatado que continha sangue humano, mas não há provas de que tenha sido extraído contra a vontade do doador.

domingo, 9 de outubro de 2011

"Maten a los judíos!" NIÑOS MUSULMANES memorizan y recitan mensajes antisemitas en TV de Egipto

Quanta mensagem que não tem nada haver com o amor de Deus pelos povos! Incentivam as crianças a odiarem um povo e assim caminha a humanidade! Tantos palestinos como judeus são povos amados por Deus e quantos inocentes morrem em nome de uma falsa idéia de céu! "O meu povo perece por falta de conhecimento ", disse o profeta Oséias na Bíblia Sagrada.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Diante do Trono! Eis-me aqui!

A Resposta do Ipê!

Um Ipê Amarelo foi cortado e seu tronco foi transformado em um poste.
Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elétrica.
Eis que a árvore se rebela contra a maldade humana e resolve não morrer.
Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor.
Rebrotou e encheu-se de flores.
Assim é a natureza...uma vencedora!





A Resposta do Ipê!

Jovem sobrevivente da guerra do Iraque!

Jovem sobrevivente da guerra do Iraque, mostra que há motivos para viver com alegria superando os traumas....ele e seu irmão foram achados em uma caixa e hoje ele encanta o mundo com sua linda voz. Foi adotado por uma mulher acima do comum!



Extra Online

O novo fenômeno da internet atende pelo nome de Emmanuel Kelly. Um vídeo do jovem cantando e contando sua história no “X Factor”, programa de calouros da TV australiana, espalhou-se pela rede. Nele, o rapaz canta a música “Imagine”, de John Lennon.

Além de cantar bem, Emmanuel tem uma história de vida comovente. Sobrevivente da Guerra do Iraque, ele ficou órfão ainda bebê e, como não tinha registro de nascimento, não sabe quantos anos tem. Antes de sua apresentação, o jovem contou aos jurados que foi levado com o irmão para um orfanato, após serem encontrados por uma freira dentro de uma caixa de sapatos.

Emmanuel e o irmão foram adotados pela australiana Moira Kelly, que custeou as cirurgias fundamentais para diminuir as limitações das deficiências físicas causadas pela guerra. A emoção do vídeo fala por si.

Fonte:Extra Online

domingo, 2 de outubro de 2011

Medo do desconhecido

Medo do desconhecido

Contam as lendas que um dia um espião foi preso e condenado à morte pelo general do exército persa.

Sua sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente e sempre oferecia ao condenado outra opção. E essa outra opção era escolher entre enfrentar o pelotão de fuzilamento ou entrar por uma porta preta.

Com a aproximação da hora da execução o general ordenou que trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.

Diante do condenado, fez a seguinte pergunta: o que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?

A escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só depois de alguns minutos, deu a resposta: prefiro o fuzilamento.

Depois que a sentença foi executada o general virou-se para o seu ajudante e disse: "assim é com a maioria dos homens. Preferem o caminho conhecido ao desconhecido".

E o que existe atrás da porta preta? Perguntou o ajudante.

A liberdade, respondeu o general. E poucos foram os homens corajosos que a escolheram.

Essa é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.

Geralmente as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação previsível lhes oferece. É mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que aventurar-se a investigar novos caminhos.

É por essa razão que muitos não abrem mão de conceitos e preconceitos para não se expor às novas idéias e raciocínios que exigem uma certa dose de ousadia.

Em vez da liberdade de pensar e agir, preferem o bombardeio de idéias já elaboradas pelos outros, nem sempre bem intencionados.

Acomodam-se facilmente a copiar modos e costumes em vez de usar a razão e o discernimento para construir seu próprio modo de viver, sua personalidade.

Podemos chamar esse fenômeno de "clonagem das idéias".

Por causa dessa forma de agir e pensar é que muitos adolescentes são facilmente levados por um caminho já trilhado pela maioria, por necessidade de aceitação no grupo, ou por insegurança.

É em virtude disso que muitos daqueles que detém o poder insuflam idéias e medos em pessoas que não se arvoram a pensar com liberdade.

Para que tenhamos um exemplo disso, basta observar o sucesso que as músicas de mau gosto, de rimas pobres, de palavras chulas e conteúdo pernicioso têm feito junto à população, através dos meios de comunicação de massa.

É a imitação das idéias, dos maneirismos, dos modismos...

Aos domingos, pode-se ligar a televisão e passear pelos canais abertos para que esta tese se confirme: só se vê as mesmas imagens e o mesmo batuque, os mesmos conjuntos musicais com os mesmos gestos combinados, e a mesma rima pobre.

É preciso ousar e sair desse círculo vicioso da mesmice.

É preciso criar programas nobres, que desenvolvam nas crianças, jovens e adultos, um senso crítico capaz de lhes propiciar a conquista da própria liberdade.

Liberdade de pensar, de agir, de ser...

Liberdade de discordar da maioria, quando se está convicto de que se está certo.

Liberdade de consciência, de fé religiosa..., liberdade de sentir.

Pense nisso!

Nem sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá à liberdade.

Nem sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto seguro.

Às vezes, é preciso abrir trilhas ainda desconhecidas da maioria, mesmo que tenhamos que seguir só.

Por vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita, para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem constrangimentos que tolhem a liberdade e infelicitam os seres.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Uma parede de bilhetes para Deus

Uma parede de bilhetes para Deus



JAILSON DA PAZ

Recife, quinta-feira, 29 de setembro de 2011Manuscritos deixados na sinagoga Kahal Zur Israel transformam local em um novo %u201CMuro das Lamentações%u201D


Visitantes pedem de brinquedos a mais
contato com a família.


Imagem: HELDER
TAVARES/DP/D.A PRESS

A mesa posta na sinagoga da Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife, lembrava que ontem, ao surgir da primeira estrela no céu, era o início do ano 5772. Isso no calendário judaico. Maças, romãs, pão e mel chamavam a atenção dos visitantes, que dividiam os olhares entre os símbolos e as paredes seculares do antigo templo. Ali, socados em espaços minúsculos entre tijolos e pedras, pequenos pedaços de papel se sobressaem. São bilhetes para Deus no que podemos chamar de “Muro das Lamentações” do Recife. Há cartas anônimas ou com os remetentes identificados. Mas o objetivo quase sempre é o mesmo: pedidos de graças.

O hábito de deixar os bilhetes nas paredes surgiu nos últimos anos. “De uns quatro ou cinco para cá”, afirma a assessora de Cultura Judaica do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, Beatriz Schvartz. E a direção do monumento decidiu não interferir. O resultado pode-se ver agora. Uma das paredes, quase toda erguida de tijolos de barro, está cheia de pontos brancos, alguns a mais de 2 metros de altura. Na outra, os pontos começam surgir entre as pedras calcáreas e os rejuntes feitos de areia e óleo de baleia. De tantos bilhetes, dezenas caem no chão e se abrem, revelando histórias de crianças e adultos.

Em uma das pequenas cartas caídas no chão, uma garota não faz arrodeios no seu diálogo com Deus. E diz querer “um Play 3”, um videogame. Bem perto, outro bilhete endereçado ao céu era de um adulto. Anônimo, o escrito se dirigia “ao Senhor Jesus”. Pedia proteção para vida, ajuda para encontrar uma luz para sua casa. E, por fim, que o ajudasse a passar em um concurso público. Se os dois pedidos anteriores eram de cunho material, um terceiro pendia para o afetivo. O bilhete, sujo pelo vermelho dos tijolos, revela o que imaginamos ser o pedido de uma mãe. “Meu Deus, eu te peço para ficar com Aline e Louize”.

O que se vê nas paredes da Kahal Zur Israel, primeira sinagoga das Américas, pode ser comparado ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, onde pessoas de todo o mundo oram e deixam escritos. Há algo de sagrado no antigo templo da Rua do Bom Jesus, que foi construído no século 17 durante o período em que os holandeses dominavam Pernambuco. É comum, segundo Beatriz Schvartz, os visitantes de primeira viagem fazerem esse tipo de referência ao sagrado. “Quem trabalha aqui há anos, como eu, já se acostumou a ver o local como centro cultural, mas no início era diferente”. O centro foi inaugurado em 2001.

Fonte: Diário de Pernambuco - Vida Urbana

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Trio de estreantes em longa abre a mostra competitiva hoje com o documentário -As hiper mulheres

Trio de estreantes em longa abre a mostra competitiva hoje com o documentário As hiper mulheres




27/09/2011

Ricardo Daehn




Houve um momento em que, no meio dos elementos do “outro planeta” chamado Alto Xingu, Leonardo Sette, um dos três diretores do documentário As hiper mulheres, caiu em torpor. “As câmeras estavam lá, na praça central da aldeia onde acontecia um ritual faraônico, e me perguntei: ‘Cadê o filme aqui? Vou montar uma aventura como o Corra Lola, corra e não uma fita que tenha algo de Robert Flaherthy”, diverte-se ele, numa referência ao cineasta que fundou uma escola atenta às relações entre os humanos e a natureza.

Superadas as dificuldades, Sette, ao lado do colega Takumã Kuikuro (cineasta saído do povo indígena Kuikuro), completou a obra, que dá a partida na competição do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, hoje, no Cine Brasília. Exibido no Festival de Gramado em agosto, As hiper mulheres é definido pelo terceiro diretor, o antropólogo Carlos Fausto, como “um filme sobre música, memória e transmissão do conhecimento, que passa pelo afeto das relações pessoais”.

“Foi uma operação de tentar desconstruir e envolver — começar naquilo pequeno, no cotidiano dos índios. Se entrássemos logo com uma monumental sequência de dança, as pessoas iam dizer: ‘Ah, tá, filme de índio? Não, vira um mantra e eu tô fora’”, completa Sette.

Ciente da resistência do público a produções etnográficas ou que supracontextualizem o tema, o trio tem o olhar sintetizado pela visão de Fausto: “Filmes que tenham índios como personagens ficam num nicho restrito: ninguém vê. Há duas correntes, em geral: uma atitude é encantada — ‘índio, natureza, harmonia? Que lindo, que bacana!’ — e a outra associa o filme a atraso e a algo que não queira ver”. É por outra via — “fruto de um longo trabalho que conquistou a intimidade e a liberdade dos indígenas diante da câmera” —, portanto, que As hiper mulheres chegou às telas.

Produto de uma política de Estado, pelo incentivo à valorização de patrimônio imaterial (o canto das mulheres Kuikuro), o longa derivou do projeto Vídeo nas aldeias, implantado em 1987 pelo diretor Vincent Carelli. O ritual capturado no Mato Grosso para o filme não ocorria desde 1982.

O contato com a contemporaneidade no documentário detido nos festejos — que culminam em menos de um dia (mas que exigem mais de 30 dias de prelúdio) e reúnem mais de 1.400 pessoas — transparece de modo surpreendente: há registros de divertidos jogos eróticos, na tribo, e a “sacanagem” também alcança parte das legendas que enveredam para o cômico — longe “do pudor e da distância”, segundo Sette, empregada nas legendas de outros documentários.

Tradição convalescente
A dramaturgia de As hiper mulheres se fortaleceu, num impasse oferecido pelo acaso: adoentada, Kanu é uma espécie de guardiã das músicas entoadas no maior ritual feminino Kuikuro, o Jamurikumalu (relacionado ao termo itão kuegü, mulher e hiper, pela ordem, designador de seres extraordinários), à beira do precipício, diante do escasso número de conhecedoras.

“As mulheres são a própria essência do filme. O ritual defendido tematiza uma espécie de utopia feminina de ocupar também a posição masculina, numa situação de conflito. Elas acabam demonstrando que uma sociedade não é possível sem homens e mulheres”, comenta o diretor Carlos Fausto. No cenário onde vivem — em três aldeias estão 700 kuikuros —, curiosamente, as mulheres ainda tendem a não empregar a língua portuguesa.

Saber que o acervo de cantos foi constituído por 130 horas de músicas gravadas (à capela e sem repetição) dá a medida da revitalização cultural em jogo em As hiper mulheres. Para tornar tudo ainda mais complexo, o aprendizado, na tradição oral, tem que seguir métrica preestabelecida e organizada em nós, feitos em palhas de buriti.

Em quase 100 horas de imagens, o entrosamento do trio de diretores com as mulheres da tribo foi privilegiado. “É difícil eu chegar perto delas. Na aldeia, se fica perto da mulher, pensam que a gente tá namorando”, observa Takumã. Ele explica que o processo, grosso modo, foi o de “ficar filmando, e deixar eles (os índios) agirem naturalmente, pra não ficar um documentário, assim, falso”.

“Nem tudo é verdade no filme, mas tudo é verdadeiro. A câmera estar, permanentemente, na mão deles permite resultados impossíveis para quem não seja do Xingu”, completa Carlos Fausto. Apesar de algumas encenações (sem diálogos impostos, mas esboçados pelos “personagens de si mesmos”), o antropólogo conta que tudo foi muito autêntico. “Não tivemos treinamento de atores, a maior parte do documentário segue a linha stricto sensu (em sentido restrito)”, conta.

Arredias para tomarem parte nos meandros técnicos, as índias se animaram diante do resultado obtido. Termômetro para as reações, Takumã explica que “no começo elas se acharam feias, mas foi brincadeira — na verdade, elas estão gostando muito. Elas têm o pensamento da maioria, por terem participado do filme. Dizem: ‘A gente não vai morrer mais, a gente vai sobreviver, o tempo todo’”.


44º FESTIVAL DE BRASÍLIA

Nesta terça (27/9), às 20h30, no Cine Brasília (106/107 Sul). Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Exibição simultânea dos filmes no Teatro Sesc Newton Rossi, na QNN 27 de Ceilândia; no Teatro de Sobradinho (Q. 12); e no Cinemark Taguatinga Shopping (Q. 1). Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia). Não recomendado para menores de 14 anos.



Fonte: Correioweb

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

EBC, MiniCom e Arpub assinam acordo para capacitação de profissionais que atuam em rádios públicas e comunitárias

EBC, MiniCom e Arpub assinam acordo para capacitação de profissionais que atuam em rádios públicas e comunitárias

seg, 26/09/2011 - 14:59 — ericas

O ministro das Comunicações Paulo Bernardes, a presidente da Empresa Brasil de Comunicação, Tereza Cruvinel e o presidente a Associação Brasileira de Rádios Públicas(Arpub), Mario Sartorello, assinaram hoje (26/9), no Espaço Cultural da EBC, acordos de cooperação para qualificar profissionais que trabalham em rádios públicas e comunitárias.

Foi a primeira vez que o ministro Paulo Bernardes visitou as novas instalações da EBC.De acordo com o ele, a assinatura dos convênios segue orientação explícita da presidenta Dilma Roussef, que lhe recomendou atenção especial à comunicação pública do país.“Ela pediu um informe detalhado sobre a situação das rádios comunitárias e sobre o nosso plano de outorgas. Acreditamos que com esses convênios podemos melhorar a qualidade dessas rádios, aproveitando a experiência dos bons veículos públicos, como os do EBC”.

A diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel afirmou que “com este convênio, a EBC reitera seu compromisso com o fortalecimento do campo público da comunicação, que vai além da EBC".

O presidente da Arpub, Mario Sartorello, disse que além das emissoras da EBC, outras sete rádios públicas - a Rádio Educadora-BA, Rádio Aperipê FM-SE, Rádio Ufscar-SP, Rádio Cultura-PA, Rádio FM Cultura-RS, Universitária AM – GO, Rádio Unesp FM-SP, já manifestaram interesse em aderir ao convênio, promovendo cursos de qualificação nas suas respectivas áreas de atuação.

Segundo o Superintendente de Rádio Orlando Guilhon, as rádios do sistema EBC promoverão oficinas de qualificação no Rio de Janeiro e em Brasília nas áreas de gestão, produção de conteúdo e tecnologia.


As rádios comunitárias foram legalmente no constituídas no Brasil em 1998, por meio da lei 9.612, mas estão efetivamente no ar, em vários pontos do país, desde a década de 1980 e representam uma das mais importantes manifestações pelo direito à livre expressão e ao direito à comunicação.

Fonte:Site da EBC

domingo, 25 de setembro de 2011

Religiosos evangelizam metaleiros na chegada ao Rock in Rio

Religiosos evangelizam metaleiros na chegada ao Rock in Rio






Religiosos evangelizam metaleiros na chegada ao Rock in Rio




Fotos: Vicente Seda

Metallica, Slipknot e Motorhead são os nomes mais aguardados no terceiro dia de festival na Cidade do Rock

Valmir Moratelli e Vicente Seda, iG Rio de Janeiro | 25/09/2011 16:09

Metallica é destaque da noite do metal do Rock in Rio

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Integrantes da ala jovem da igreja Assembleia de Deus de Campo Grande, na zona oeste do Rio, estenderam faixas ao longo da avenida das Américas e nos principais pontos de chegada à Cidade do Rock na tarde deste domingo (25).

Acesse o especial Rock in Rio


Foto: Vicente Seda
Evangélicos nas avenidas das Américas e Salvador Allende gritam para os metaleiros

“Eu vou com Jesus” ou “Por um mundo melhor? Só Jesus!”, diziam os cartazes, enquanto os fieis que o seguravam gritavam para carros ou pedestres: “Jesus te ama!”. Enquanto isso, no canteiro, outros membros da igreja pulavam e cantavam: “Ado, ado, você tem um chamado”, expressava um grupo na Avenida Salvador Allende, principal acesso à Cidade do Rock.





Foto: Vicente Seda

Faixa estendida por evangélicos

Indagados sobre qual o motivo da manifestação específica no dia do heavy metal, os fieis, que distribuíam folhetos com passagens da bíblia, disseram não saber.

Mas não é mistério que o estilo é frequentemente relacionado a imagens de caveiras, demônios e outros não muito símbolos simpáticos a membros de comunidades religiosas.

Metallica é destaque da noite do metal do Rock in Rio

Acesse o especial Rock in Rio

Fonte: Site do IG : www.ig.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Estreia: Sábados Azuis – Histórias de um Brasil que dá certo

Estreia: Sábados Azuis – Histórias de um Brasil que dá certo

seg, 19/09/2011 - 18:21 — ericas

Nova série mostra iniciativas positivas da sociedade civil por todo o Brasil

A TV Brasil estreia sábado ( 24), às 22h, Sábados Azuis: Histórias de um Brasil que dá certo, série inédita e exclusiva, que venceu o concurso ( pitching), realizado pela emissora pública em 2010. É baseada no livro do jornalista e deputado Márcio Moreira Alves, que faleceu em 2009, aos 72 anos. A série enfoca experiências positivas da sociedade civil brasileira e tem forte conotação social.

Sábado Azuis, que será apresentada sempre aos sábados, tem 32 programas e está dividida em oito grandes temas: Brasil Tecnológico, Brasil Sustentável, Artesanal, o Brasil das Letras (Educação), Brasil Rural, dos Imigrantes, Brasil das Festas e Brasil Saudável.

Cada tema será abordado em quatro programas de 26 minutos, compondo uma ampla crônica audiovisual sobre a vida brasileira no início do século XXI. Os roteiros dos diversos episódios contemplam as várias regiões do país, dialogam entre si, criando um panorama rico e representativo da diversidade econômica e sócio-cultural do Brasil.

Sábados Azuis propõe um retrato da civilização brasileira, escrito e desenhado por pessoas, famílias, comunidades, instituições públicas e privadas; todos protagonistas das mais variadas ações sociais.

A série abre com o projeto Vida Urgente, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, que realiza há 14 anos um trabalho de educação para o trânsito entre os jovens de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A iniciativa foi criada pelo casal Régis e Diza Gonzaga, pais de Thiago Moraes Gonzaga, jovem que perdeu a vida num acidente de carro. A missão do projeto é mobilizar a sociedade para uma mudança de “atitude no trânsito”, através de ações educativas e culturais, com o objetivo de valorizar e preservar a vida.

Entre as ações do Vida Urgente, destacam-se o Buzoom, um “ônibus-carona” que garante o retorno seguro dos freqüentadores das grandes festas e eventos especiais na cidade de Porto Alegre. Já o Blitz Vida Urgente organiza blitzs civis em vários pontos da cidade para monitorar os jovens que estão alcoolizados.

Diza Gonzaga é realista quanto ao alcance do projeto: “O Vida Urgente não salvará o mundo, sabemos, mas se apenas um jovem com acesso a campanha deixar de se sentir babaca por agir com bom senso na direção de um carro ou mudar seu comportamento a partir da reflexão que propomos, já teremos alcançado nosso objetivo, diz.”

O projeto Vida Urgente já ganhou 22 prêmios, possui uma publicação em livro e um site: www.vidaurgente.org.br/site/

Classificação: Livre

Sobre Marcio Moreira Alves - Carioca, o jornalista iniciou suas atividades profissionais aos 17 anos como repórter do Correio da Manhã, no Rio de Janeiro. Além de atuar na imprensa, como colunista dos principais jornais nacionais, escreveu livros. Marcito, como era conhecido, participou de momentos importantes da história brasileira. No dia 2 de setembro de 1968, em protesto contra a invasão da Universidade de Brasília, o então deputado Marcio Moreira Alves pronunciou um discurso na Câmara, sugerindo um “boicote ao militarismo” pedindo que ninguém participasse das comemorações no 7 de setembro. Esse pronunciamento foi considerado como ofensivo “aos brios e à dignidade das forças armadas”. No dia 13 de dezembro, o Ato Institucional n° 5 foi decretado pelo presidente Costa e Silva. Márcio Moreira Alves se exilou em 1968, vivendo em vários países. Em 1979, retornou ao Brasil, beneficiado pela Lei da Anistia.

Fonte: Site: TV Brasil

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Descansa em mim!

IMAGINE DEUS FALANDO ISSO PARA VOCÊ....Saúde, paz e amor!

Não tenha sobre ti
Um só cuidado qualquer que seja
Pois um somente um
Seria muito para ti
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim

Não temas quando enfim
Tiveres que tomar decisão
Entrega tudo a Mim
Confia de todo coração
É de Deus e não é seu...
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim

ESSA É UMA LETRA DE UMA MÚSICA MUITO LINDA...NA VERDADE, NOS CANSAMOS À TOA, POIS TODO TRABALHO É DELE..SÓ NOS BASTA TER FÉ E ACREDITAR!!!
FECHE OS OLHOS E OUÇA ESSA MÚSICA...DEUS VAI FALAR CONTIGO.




http://www.youtube.com/watch?v=dyEYk_d5_7U

OBRIGADA PAI...POR TUDO!!

sábado, 17 de setembro de 2011

Primavera - a estação das flores!

Nesta estação vejo flores apesar da seca em Brasília
Enxergo além com visão de águia
O verão chegando
O inverno bem longe
O outono dos frutos bem perto!!!

A paixão é como o casaco de pele que só agasalha numa estação do ano
Mas, o amor vindo de Deus nos aquece em qualquer estação e não causa danos...
seja no calor dos dias, quando estamos em gozo de alegria
ou seja no frio dos anos...
seja na abundância dos frutos do outono
ou na escassez dos espinhos na primavera dos teus planos...

trechos do meu poema do CD Verbo Amar

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Festa dos 75 anos da Rádio MEC e da Rádio Nacional nesta segunda, 12 de setembro

Festa dos 75 anos da Rádio MEC e da Rádio Nacional Nesta segunda, 12 de setembro

sex, 09/09/2011 - 17:08 — ericas

Para comemorar seus 75 anos de vida, as Rádios MEC AM e Nacional vão realizar um show no dia 12 de setembro, das 13h às 16h, no parque Campo de Santana, no Rio de Janeiro.

O evento reunirá a diversidade de artistas e gêneros musicais das duas emissoras, com apresentações de samba, choro, forró, moda de viola, música infantil, mpb, pop-rock, funk e bandas de música.


A Banda de Música do Batalhão do Imperador abrirá a festa executando um dobrado pelas alas do parque. Para esse show, será montado um palco especial na praça central do parque.

No elenco, a cantora Dorina, Cláudio Jorge, o Conjunto Época de Ouro, Mc Leonardo, Jaime Alem, Jujuba e Ana Nogueira, Sergival, a Banda Filarmônica do Rio de Janeiro e outros.

A programação se complementa com o esquete teatral do Núcleo de Radiodramaturgia EBC e a apresentação poética de Geraldo do Norte, Pedro Paulo Gil e Marília Martins. Outra atração da festa de aniversário é uma exposição sobre a história das duas emissoras e a evolução do rádio no mundo, com painéis da artista gráfica, Ruth Freihoff.

RÁDIO MEC E RÁDIO NACIONAL – 75 ANOS DE HISTÓRIA

Do pioneirismo do início do século XX à contemporaneidade do século XXI

As Rádios MEC (AM 800 kHz e FM 98,9 MHz) e NACIONAL (AM 1.130 kHz), do Rio de Janeiro, que integram a Superintendência de Rádio da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, comemoram em setembro 75 anos de história. Criadas em momentos distintos, percorreram caminhos similares em defesa da promoção da cultura, da educação e da cidadania.

São mais de sete décadas de testemunho da história do País, conforme atestam seus acervos sonoros. Por suas programações passaram importantes nomes que ajudaram a construir o país em todos os campos: política, ciência, economia, educação e cultura em seu sentido amplo.

Cada emissora, voltada a um segmento de público. A Rádio MEC mantém seu compromisso com a educação, a música clássica, o radioteatro e programas voltados para temas científicos. A Rádio Nacional, com outro perfil, construiu sua identidade com uma programação ancorada na música popular, radionovelas, narrações esportivas, programas humorísticos e noticiários.

Ambas as emissoras viveram o auge do rádio transmitido ao vivo, com programas de auditório abertos ao público, transmissões diretas de seus estúdios e dos espaços culturais do Rio de Janeiro, grupos musicais e orquestras próprias, elencos de radioteatro e professores de várias disciplinas nos programas educativos.

A RÁDIO MEC

Há 88 anos, o Brasil ganhava sua primeira emissora radiofônica. A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro surgiu movida pelo sonho de cientistas da Academia Brasileira de Ciências, liderados por Edgar Roquette-Pinto e Henrique Morize. Com o lema “Pela cultura dos que vivem em nossa terra – pelo progresso do Brasil”, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro cumpriu importante papel como disseminadora de cultura e educação, em uma época em que as comunicações eletrônicas davam os primeiros passos. Treze anos depois de sua primeira transmissão, Roquette-Pinto e seus companheiros decidem doar a Rádio Sociedade ao Ministério da Educação e Saúde, como forma de preservar os compromissos que lhe deram origem: servir ao povo brasileiro e à educação. Assim, surge, em sete de setembro 1936, a Rádio Ministério da Educação, que vai se consolidar no decorrer dos tempos como a Rádio MEC.

Tendo em seu quadro profissional músicos, maestros e compositores como Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Alceo Bocchino, atores como Paulo Autran e Fernanda Montenegro, escritores como Fernando Sabino, Cecilia Meireles e Paulo Mendes Campos, a Rádio MEC marcou presença no cenário radiofônico brasileiro com seus programas educativos, culturais e musicais, por muitas décadas. Na emissora surgiu a Orquestra Sinfônica Nacional, que nos anos 80 seria transferida para a UFF, além de várias outras formações musicais, constituindo-se um verdadeiro celeiro dos melhores músicos do país.

A RÁDIO NACIONAL

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, fundada em 12 de setembro de 1936, foi, durante os anos 1940 e 1950, o maior veículo de comunicação de massa do Brasil. Primeira emissora de alcance nacional, espelhou o país com seus noticiários, a emoção do esporte, a dramaturgia, a música e o humor de nossa gente. A Rádio Nacional consolidou-se como matriz do rádio popular, explorando sempre todas as possibilidades do rádio e se fazendo exuberante em sua diversidade de formatos e conteúdos.

Seus programas de auditório, de humor, musicais, radionovelas, narrações esportivas e noticiários, ecoavam por todo o país e faziam da emissora um verdadeiro manancial de músicos, maestros, intérpretes, da música e do teatro, humoristas, roteiristas, sonoplastas, locutores, repórteres e técnicos.

Passarela de artistas, o auditório da Rádio Nacional tornou-se uma espécie de teatro popular. E nesse teatro, a música gaúcha, a nordestina, chorinhos, emboladas, canções folclóricas, o repertório variado de cantores e cantoras de grande popularidade, além das inovações da música urbana que pavimentaram o caminho para o surgimento da bossa-nova e a moderna MPB. A Rádio Nacional também contribuiu para realçar a expressividade de nossa língua, a variedade de nossa cultura, o imaginário do nosso povo.

A ERA EBC

Com o surgimento da EBC – Empresa Brasil de Comunicação –, em outubro de 2007, a nova empresa passou a reunir na Superintendência de Rádio oito emissoras e uma radioagência. No Rio de Janeiro, as rádios MEC AM, MEC FM e Nacional; em Brasília, as rádios Nacional AM, Nacional FM e MEC AM; na Amazônia a Rádio Nacional da Amazônia OC e a Rádio Nacional do Alto Solimões, na cidade de Tabatinga-AM.

A Superintendência de Rádio traçou sua linha de ação através de um processo de discussão realizado em seminários estratégicos, audiências públicas e colóquios de parcerias com instituições da sociedade civil. Além de frequentes reuniões da equipe de gestão.

O consenso construído nesses eventos permitiu reconhecer a dimensão histórica de suas emissoras e, ao mesmo tempo, assumir o desafio de se estruturar cada uma delas. Claro, que sempre respeitando seu perfil e focando em aspectos como o alcance geográfico, posicionamento com base nas respectivas identidades das rádios, público atendido atualmente e novos públicos a serem alcançados.

AS EMISSORAS HOJE

Com o objetivo de se buscar maior abrangência e qualidade de som para as emissoras, foram adquiridos novos transmissores para as rádios MEC e Nacional do Rio de Janeiro. Um transmissor de 35 Kws para a Rádio MEC FM, já instalado, e transmissores de 100 Kws paras as rádios MEC AM e Nacional, estes em fase de instalação.

A partir de considerações sobre o perfil de cada emissora, a equipe de gestão trabalhou nos últimos quatro anos para garantir melhorias na qualidade da programação, agregando novas produções, renovando a linguagem de programas históricos, ajustando as grades de acordo com o perfil de cada emissora, abrindo espaço para a produção independente e a coprodução com parceiros.

Com o objetivo de resgatar parte das matrizes do rádio brasileiro, foi fortalecido o Núcleo de Jornalismo, e foram criados três novos Núcleos de Produção, o de Esportes, o de Radiodramaturgia e o de Programas Infanto-Juvenis. Com essas medidas devolveu-se às emissoras de rádios da EBC a condição de espaços de criação, considerando-se critérios como legitimidade cultural, qualidade artística e os princípios que regem a comunicação pública.

Na Rádio Nacional, novos programas musicais como Época de Ouro (choro), O Amigo da Madrugada (samba), Funk Nacional (funk), Garimpo (MPB), Revista Riso e Charges Sonoras (humor), Puxa o Fole (forró), vieram se somar a outros tantos já consagrados, garantindo a diversidade de gêneros da nossa música. Na MEC AM, o Estação Brincadeira veio consolidar a faixa infantil das manhãs de sábado, enquanto o Zoasom veio atender aos jovens nas tardes de quinta, além de outros programas musicais como Maestros da MPB, com foco na obra de maestros e arranjadores de nossa música popular, Vozes Brasileiras (conjuntos vocais), e O Som das Bandas, com bandas de música de todo o Estado. Já na MEC FM, as novas produções como Violões em Foco, que reúne virtuoses do instrumento, Som de Letra, que revela a ligação entre música e literatura, Blim-blem-blom (música clássica para crianças) e Kinoscope (música no cinema) vieram agregar valor à já consagrada grade voltada para a música de concerto.

Esta é a nova realidade dessas emissoras, que completam em setembro 75 anos de existência, cumprindo seu papel como emissoras públicas, apostando na informação de qualidade, na divulgação da nossa diversidade cultural e na construção da cidadania

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PROESA - Projeto de Odontologia Social Comunitária

PROESA - Projeto de Odontologia Social Comunitária

O Projeto de Odontologia Social Comunitária é um trabalho social desenvolvido pelo Drº Marco Antonio Cançado, especialista em implantodontia e prótese dentária, desde o ano 2000.

O Drº Marco Antonio Cançado uma vez por semana abre o consultório particular, que fica em Taguatinga - Brasília/DF, no Edifício Taguatinga Trade Center, para atender pessoas de baixa renda que não tem plano de saúde e não possui condições de atendimento particular convencional.

A Missão deste projeto é a reabilitação de pacientes, que perderam todos ou quase todos os dentes, por meio do uso de implantes de titânio, devolvendo a função mastigatória e estética, e principalmente, proporcionando cidadania e inclusão social aos participantes.

Desde a inauguração do Projeto foram atendidos mais de 1.200 beneficiados; pessoas que receberam atendimento de qualidade e com isso melhoraram sua auto-estima e qualidade de vida.

Parte dos custos dos tratamentos é patrocinado pelos parceiros do Projeto, entre eles, empresários, fornecedores de materiais e indústrias.

Saiba mais:
www.proesa.org

Entrevista no SBT:
http://www.youtube.com/watch?v=Fhs06PHDSRo

Entrevista na Globo:
http://www.youtube.com/watch?v=xLnefIghpGY


Entrevista na Record:
http://www.youtube.com/watch?v=WMiE52UFv8E

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SEGUNDA-FEIRA: MUNDO DE FORMIGAS




SEGUNDA-FEIRA: MUNDO DE FORMIGAS

Segunda-feira: Mundo de formigas

2 Timóteo 4:9-18

Demas, tendo amado o presente século, me abandonou… 2 Tim 4:10
Um dos pontos altos do meu trabalho como presidente de uma faculdade é o dia da formatura. Um ano, ao caminhar para a cerimônia de graduação, estava animado por pensar que nossos formandos estavam prontos para sair incumbidos de espalhar pelo mundo o conhecimento sobre o poder transformador do reino de Cristo. No caminho, percebi algumas diligentes formigas ocupando-se da sua rotina. Pensei: “Há coisas muito maiores acontecendo do que a construção de montes de terra!”

É fácil nos perdermos no “mundo de formigas”, encobrindo as vezes de forma não inocente e até mesmo inconseqüente, isto porque é cômodo o não envolvimento que representa morrer para VIVER — ocupados com nossas rotinas, a tal ponto que perdemos a alegria de nos envolver pessoalmente com o restante do grande viver em Deus ao redor do mundo. A atuação do Espírito está varrendo a América do Sul, milhares na África estão encontrando Cristo diariamente, os cristãos perseguidos estão aumentando e a costa asiática está latejante com o pulsar do evangelho! Esses pensamentos chegam a capturar o seu coração? Seu tempo? Sua vida de oração? O que você esta esperando?

Nossa preocupação com coisas de pouca importância traz-me à mente o relato de Paulo, de que “Demas, tendo amado o presente século, me abandonou…” (2 Timóteo 4:10). Fico imaginando se Demas se arrependeu por abandonar o evangelho e preferir os montes de terra deste mundo. Saiamos do “mundo de formigas” e engajemos os nossos corações e vidas na difusão do evangelho de Jesus Cristo.

Não permita que as pequenas distrações o afastem do trabalho maior de Deus ao redor do mundo. "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque, tudo quanto ouvi de meu Pai, vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que, tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, ele vo-lo conceda". João 15


"A melhor maneira de sermos gente fora do mundo de formigas é mediante a contemplação de Deus. E há aqui uma ironia: não se aprende a ser homem com o homem, mas com Deus. A imagem e semelhança de Deus que se encontra perdida no homem só pode ser reencontrada no Criador. Esta é a razão porque o humanismo não humanizou a humanidade. Ao contrário, desumanizou-a profundamente. Quando o homem busca o homem no homem, o humano se perde no homem. Quando o homem busca o homem em Deus, ele se encontro consigo mesmo e com o próximo, seu semelhante que perdeu a semelhança com Deus pelo pecado" ( "Oração para viver e morrer" Ed. pró logos).
Hoje é o dia de mudar pois é Ele que te traz esta mensagem em amor, Filhinhos não se deixem enganar mais, lembre-se: E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.Mateus 24

“Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos.” (Jeremias 32:39) Um só coração nos fala de intenções, de desejos, de vontades, de inclinações de alma. Isso é unidade, isso é o que faz as coisas acontecerem. Um só caminho fala de atitudes, fala de atos práticos e de decisões, de mudanças e de perseverança. Um só caminho é ir na mesma direção e, mesmo não chegando ao mesmo tempo, todos chegarão ao mesmo destino. Se agora vamos ganhar nossa cidade para o Reino, vamos todos. Se agora vamos construir um prédio, vamos todos. Se vamos orar por um milagre, vamos todos. Mais do que ter vontade, que cabe ao coração, o caminho é o fazer. Podemos estar unidos de coração e de caminho, mas para isso teremos de abrir mão de alguns luxos, especialmente de fazer valer a nossa vontade individual. Quanto mais cedemos, mais nos unimos. Mas mais do que isso, precisamos aprender a ouvir e entender a voz de Deus – daí será fácil ceder.
Oração “Senhor, tenho tanta dificuldade para aceitar algumas idéias e algumas pessoas. Preciso de tua força e de teu apoio para mudar meu coração e trilhar o Teu caminho.”

"Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a houvessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória). É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus. Pois quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo". 1 Cor 2

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Marcos 16

assista este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=MSxx28m_8ik

Go way!
com amor e carinho em Cristo, um amigo

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Programa da Ouvidoria dedica-se à cobertura jornalística local realizada por rádios da EBC

Programa da Ouvidoria dedica-se à cobertura jornalística local realizada por rádios da EBC

qui, 25/08/2011 - 20:25 — ericas

Nesta semana, o "Rádio em Debate", Programa da Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), tem como pauta o radiojornalismo das emissoras, em especial as coberturas de fatos mais próximos aos ouvintes.

A veiculação de reportagens sobre o que acontece nas cidades é importante para que o público saiba o que passa a sua volta e também complementa a atenção dada a acontecimentos nacionais e internacionais.

A partir de reclamação do ouvinte Nagib Júnior, a Ouvidoria conversou com especialistas e profissionais da EBC sobre o espaço na programação das rádios para informações locais.

Para isso, foram entrevistados: Sonia Virginia Moreira, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Lucio Haeser, coordenador de radiojornalismo da EBC, Cristiano Menezes, gerente das rádios da EBC no Rio de Janeiro, Katiana Rabelo, repórter da Rádio Nacional AM Brasília, e Bianca Paiva, editora da Rádio Nacional da Amazônia.

O Programa da Ouvidoria da EBC também dá espaço a críticas, sugestões e elogios à programação transmitidas pelas estações da EBC. Produzido pela Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação, o Programa vai ao ar às sextas, com reprise aos sábados, nos horários abaixo. Emissoras da EBC também podem ser escutadas pelo portal: www.ebc.com.br

Rio de Janeiro:

Nacional do Rio de Janeiro (1130 Khz) sexta às 20h04 e sábado às 7h50
MEC AM (800 Khz) sexta às 20h e sábado às 7h50
MEC FM (98,9 MHz) sexta às 11h45 e sábado às 15h45

Brasília:

Nacional de Brasília (980 Khz) sextas às 13h e sábados às 8h30
Nacional FM Brasília (96,1 Khz) sextas às 13h e sábados às 14h, com reapresentação especial às terças 17h20
MEC Brasília (800 Khz) sexta às 11h45 e sábado às 15h45

Amazônia:

Nacional da Amazônia (OC 11.780 Khz): sexta às 10h45 e 16h45, sábado às 9h45.
Nacional do Alto Solimões (FM 96,1 MHz e AM 670 Khz): sexta às 9h45

Fonte:Site da EBC

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Como o monopólio das teles vai estimular a concorrência e a cultura nacional na TV paga

Como o monopólio das teles vai estimular a concorrência e a cultura nacional na TV paga

Que vantagem há em substituir o monopólio da Globo por um monopólio estrangeiro, isto é, um monopólio sobre o qual o país e o povo têm ainda menos possibilidade de controle?

CARLOS LOPES

A ideia mais absurda sobre o PLC 116, antigo PL 29, aprovado na terça-feira pelo Senado, é a de que ele incentivaria a “concorrência” na TV por assinatura, e, por consequência, nos meios de comunicação, sabidamente monopolizados.

Naturalmente, a solução para impedir ou colocar limites a um monopólio não pode ser outro monopólio. Sobretudo quando se trata de um monopólio muito pior – mais poderoso financeiramente, mais sem escrúpulos, mais bandidesco – que o anterior.

O projeto aprovado, de autoria do deputado Paulo Bornhausen (Dem-SC), com a demão ilusionista dos deputados Jorge Bittar (PT-RJ) e Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), permite às teles estender seu monopólio ao setor de TV por assinatura.

Monopólios, como se sabe, não existem para contribuir com a concorrência, mas para quebrá-la. Que vantagem há em substituir o monopólio da Globo por um monopólio estrangeiro, isto é, um monopólio sobre o qual o país e o povo têm ainda menos possibilidade de controle?

Há quem considere que essa questão (a possibilidade de controle nacional, pois no momento não há controle algum) é meramente teórica.

Porém, será teórico o monopólio das telecomunicações por parte da Telefónica, Telmex/AT&T, etc., sem contar o elefante branco em que se tornou a Oi? Todos nós conhecemos, por experiência prática, o desastre a que levou a privatização das telecomunicações, sendo inútil tentar convencer quem prefere acreditar na propaganda tucana sobre as suas maravilhas.

Mesmo assim, lembremos apenas um aspecto, que, devido à chamada “convergência digital”, está diretamente ligado à questão da TV por assinatura: a incrível concentração e preços da banda larga no Brasil, que fizeram o presidente Lula empreender o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), com a reativação da Telebrás - ambos, hoje, em liquidação pelo atual titular do Ministério da Comunicações, Paulo Bernardo.

Naturalmente, esperar melhora do domínio das teles sobre a TV por assinatura, depois do que fizeram com a banda larga, seria coisa de lunático. Aliás, por que estender o monopólio das teles à TV por assinatura, se todos os cidadãos honestos concordam que ele precisa ser limitado na telefonia?


PROMESSA

Naturalmente, muitos dos que esposam a ideia de que a entrada das teles na TV por assinatura (sem limite de participação no capital das operadoras) aumentará a concorrência, são pessoas indignadas com o monopólio da Globo – no entanto, o projeto foi aprovado apenas depois que a Globo o apoiou, em troca da promessa de que não seriam alterados ou vetados:

1) o artigo 5º (que impede as teles de ter mais de 30% das empresas de radiodifusão, isto é, das TVs abertas e rádios – pelo menos legalmente, isso permitiria à Globo continuar com seu monopólio na TV aberta);

2) o artigo 6º (que impede as operadoras de “com a finalidade de produzir conteúdo audiovisual para sua veiculação (…): I – adquirir ou financiar a aquisição de direitos de exploração de imagens de eventos de interesse nacional; e II – contratar talentos artísticos nacionais de qualquer natureza, inclusive direitos sobre obras de autores nacionais”).

Notemos, apenas de passagem, como é frágil a última garantia. Apesar da propaganda de que o projeto proibiria as teles de “produzir conteúdo”, nada impede que tragam para cá o que elas (ou outras empresas do mesmo grupo) produziram em outros países – ou, mesmo, contratem “talentos artísticos nacionais” fora do Brasil, para produções feitas no exterior. Certamente, a lei brasileira somente é válida nos limites do território nacional. Qual o controle que se terá sobre programas produzidos no exterior e veiculados aqui?

Existem outras formas de burlar essas interdições. A Globo sabe disso – e não apenas porque algumas dessas formas foram usadas na ilegal apropriação da Net pela Telmex/AT&T, que transformou a Globo em laranja na operação da TV a cabo; mas também porque sua produção de cinema é feita por “produtoras independentes”.

Portanto, o apoio da Globo ao PLC 116 apenas mostra como é decadente o seu monopólio, capaz de aceitar, ainda que de má vontade, alguns caroços de lentilhas, apesar de saber, como disse um seu representante, que as “empresas estrangeiras faturam de 10 a 12 vezes mais que a radiodifusão” (isto é, do que a soma de todas as TVs abertas e rádios do país).

Além disso, o PLC 116 espreme muito mais as outras concessionárias do que a Globo. Por isso, o sr. João Carlos Saad, presidente do grupo Bandeirantes, denunciou que o projeto, agora aprovado, montava “um monopólio de distribuição. Não existem salvaguardas para concentração, permitindo que tudo fique na mão de uma pessoa só. O que nós precisamos é de competição e não é isso que temos no PLC 116”.

Saad apontou que o artigo 17º do projeto é, na verdade, uma restrição aos canais brasileiros, ao limitar em 12 os “canais brasileiros de espaço qualificado” que são obrigatórios nos pacotes da TV por assinatura.

[A propósito, o texto aprovado não define positivamente o que é “espaço qualificado”, sobre o qual incidem as badaladas cotas de “conteúdo brasileiro”; a definição é somente negativa, por exclusão, a rigor, uma sobra: espaço qualificado é o “espaço total do canal de programação, excluindo-se conteúdos religiosos ou políticos, manifestações e eventos esportivos, concursos, publicidade, televendas, infomerciais, jogos eletrônicos, propaganda política obrigatória, conteúdo audiovisual veiculado em horário eleitoral gratuito, conteúdos jornalísticos e programas de auditório ancorados por apresentador” (artigo 2º, inciso XII, grifo nosso)].

As operadoras de TV por assinatura são classificadas, pelo texto aprovado, como “empresas prestadoras de serviços de telecomunicações” e seu artigo 5º proíbe as “concessionárias e permissionárias de radiodifusão sonora e de sons e imagens e (…) produtoras e programadoras com sede no Brasil” (grifo nosso) de deter mais que 50% de seu capital. Assim, o grupo Bandeirantes teria que se desfazer ou fechar a TV Cidade, rede a cabo que atua em oito Estados. A limitação de 50%, como se pode ver pelo trecho grifado, não é extensiva a “produtoras e programadoras” que não tenham sede no Brasil.

O artigo 24º é um privilégio. Por ele, “o tempo máximo destinado à publicidade comercial em cada canal de programação deverá ser igual ao limite estabelecido para o serviço de radiodifusão de sons e imagens”. Ou seja, na TV por assinatura a publicidade deve ter o mesmo espaço (isto é, tempo) que na TV aberta.

Mas a TV por assinatura é paga – há países em que é proibida a publicidade, pois ela já é sustentada pelos assinantes, e, no Brasil, não é barata. No entanto, o PLC 116 não somente permite a publicidade, como, também, iguala seu tempo ao da TV aberta, que, como não tem assinantes, depende muito mais da publicidade para se manter.

O que significa não somente estabelecer duas fontes de lucro – onde, na TV aberta, só existe uma – como permitir que as operadoras de TV por assinatura desviem para si a publicidade que poderia ir para a TV aberta. Um desvio que afeta menos a Globo do que as outras.

Mas, voltemos à brilhante atuação do monopólio das teles no Brasil.


BANDA LARGA

As teles são o principal obstáculo à universalização da banda larga – que será decisiva para o acesso à televisão, em prazo razoavelmente curto. Isso não é uma idiossincrasia delas, mas a consequência de atuarem em regime monopolista, extraindo superlucros com sobrepreços, isto é, com a concentração de renda numa faixa estreita da população.

Segundo a última pesquisa da agência F/Nazca, a mais citada no país quanto aos dados sobre a Internet, em três anos a percentagem dos maiores de 16 anos que acessam - de algum modo, pelo menos uma vez em seis meses – a Internet, não variou. Continua a mesma de 2008, e não chega a metade dos cidadãos nessa faixa etária (cf. “F/Radar, 8ª ed., nov./2010”).

Apenas 29% das residências, segundo essa pesquisa, têm acesso à Internet via banda larga. Note-se que a pesquisa da F/Nazca registra mais usuários que a sua similar, da agência norte-americana Nielsen e do Ibope (entre uma e outra há uma diferença de nada menos do que 7 milhões e 400 mil usuários que não aparecem na última).

Geralmente, usam-se os inseguros números dessas pesquisas para afirmar que somos “o quinto país do mundo” em usuários da Internet.

Não temos certeza disso, mas a “taxa de penetração” da Internet no país é bastante baixa: apenas 34,4% da população. A da Argentina, por exemplo, é 64% (cf. Internet World Stats, “List of countries classified by internet penetration rates”, 2010, dados da UIT/ONU).

Significativamente, 73% dos acessos à Internet no Brasil são realizados fora das residências, predominando as lan houses (31%), segundo a compilação “Estatísticas, dados e projeções atuais sobre a Internet no Brasil” (ed. 01/07/2011), que constata: “entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos esse número é de 56,3%. Somente 13,3% dos negros usam a Internet, mais de duas vezes menos que os de raça branca (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) contrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%)”.

Como diz José Augusto Porto, diretor da F/Nazca, ao apresentar a última edição da pesquisa F/Radar: “É provável que um gargalo estrutural esteja impedindo a chegada de marinheiros de primeira viagem ao mundo digital. O barateamento espontâneo dos pacotes de internet rápida – ainda caríssima no Brasil - parece não ter dado conta de fazer crescer o bolo. Os números da nossa pesquisa reafirmam a urgência pela implementação do Plano Nacional da Banda Larga”.

Realmente, se esperarmos o “barateamento espontâneo” das teles, não vamos sair dessa situação. A tendência é piorar.


IMPUNIDADE

Então, se o quadro da banda larga é este – e na telefonia fixa, principal fonte de ganhos das teles, a situação é de escorcha – por que esperaríamos que a situação da TV por assinatura melhorasse com o seu açambarcamento pelas teles? Apenas mentes privilegiadas como o senador Walter Pinheiro são capazes de prever o barateamento da TV paga sob o monopólio das teles.

Porém, tão inútil é tal esperança quanto o fato de que as teles já açambarcaram o setor, sem que houvesse melhora alguma.

Este é o lado mais bandidesco do PLC 116, ex-PL 29. Ele é a legalização de um crime, em que seus perpetradores saíram, até agora, impunes.

A Telefónica e a Telmex/AT&T, contra a lei, que proíbe empresas estrangeiras – e, ainda mais, as teles – de ter mais que 49% do capital votante das operadoras de TV por assinatura, já são proprietárias, respectivamente, da TVA e da Net.

Em 2004, a Globo vendeu o controle da Net à Telmex/AT&T. Dois anos depois, em outubro de 2006, a TVA foi açambarcada pela Telefónica. (v., entre outros, HP, 10/08/2007 e HP, 20/06/2008).

Portanto, há sete anos a Net pertence à Telmex/AT&T, que, no Brasil, também controla a Embratel, e há cinco anos a Telefónica se apossou da TVA.

O senador Walter Pinheiro não precisa esperar pela sanção do PL 116 para comprovar que os preços não ficaram mais baratos com o assalto das teles sobre a TV por assinatura.

O que o PLC 116 fez foi, mais ou menos, como se, em Tombstone, ao invés de enfrentar o bando dos Clanton, o xerife Wyatt Earp resolvesse legalizar o roubo de gado.


COTAS

Vejamos as cotas de “conteúdo brasileiro”, o supremo enrola-trouxas do PLC 116.

O projeto Bornhausen, apresentado após a apropriação da Net pela Telmex/AT&T e da TVA pela Telefónica, pretendia legalizar esta ilegalidade sem rebuços, pois o deputado não é dado a sutilezas.

Com isso, o projeto estava morto. Foi então que o deputado Bittar deu nova fantasia a ele, acrescentando as cotas de “conteúdo brasileiro”.

A propósito, o texto não se refere a “conteúdo nacional”. Por quê? Porque “conteúdo brasileiro” (artigo 2º, inciso VIII do PLC 116) é uma inovação da Medida Provisória nº 2.228-1, do governo Fernando Henrique, que inclui o produto de “regime de coprodução, por empresa produtora brasileira registrada na ANCINE, em associação com empresas de outros países (…), assegurada a titularidade de, no mínimo, 40% dos direitos patrimoniais da obra à empresa produtora brasileira” (MP 2.228-1, art. 1º, inciso V, item c).

Portanto, o “conteúdo brasileiro” do PLC 116 inclui produções em que empresas estrangeiras tenham 60% dos direitos patrimoniais...

Em sua primeira versão, Bittar propunha sete horas de “conteúdo brasileiro” por semana no “espaço qualificado” da TV por assinatura. Posteriormente, ele mesmo, após a pressão das operadoras, reduziu esse tempo para 3 h e 30 min, ou seja, 30 minutos por dia – com 15 minutos, desses 30, para a “produção independente”.

Se o leitor achou que 30 minutos por dia de “conteúdo brasileiro” é algo ridículo – considerando que não estamos em Papua-Nova Guiné, mas no Brasil – espere um pouco: o artigo 21º do texto introduz o direito das operadoras serem dispensadas dessas cotas, “em caso de comprovada impossibilidade de cumprimento” (?!).

Como é possível que uma operadora de TV por assinatura no Brasil não possa cumprir uma cota de 30 minutos diários com programação de “conteúdo brasileiro”? A única hipótese que nos ocorre é a de que a “impossibilidade de cumprimento” dessas cotas seja porque elas não queiram cumpri-la.

No entanto, o Ministério das Comunicações, em sua resposta ao pedido de informação do senador Álvaro Dias, enfatizou a possibilidade de dispensa das cotas, assim como a possibilidade de dispensa do must-carry (os canais obrigatórios para os pacotes da TV por assinatura, entre os quais as TVs abertas e os canais de interesse público). O interessante é que o Ministério das Comunicações diz que essas dispensas são, ou podem ser justas, devido às diferenças tecnológicas entre as várias formas de TV por assinatura...

Mas não é tudo, leitor: no artigo 41º, determina-se que essas cotas “deixarão de viger após 12 (doze) anos da promulgação desta Lei”.

Como essas cotas só entram em vigor plenamente no terceiro ano de vigência da lei (artigo 23º, incisos I e II), seu prazo real é 10 anos. Depois, nem as cotas. Só a desnacionalização da TV por assinatura – e seu domínio pelas teles.

Por que esse prazo? E por que prazo tão curto? Porque essas cotas não são sérias. Não passam de ouro de tolos para fazer passar o que realmente interessa aos seus autores: o monopólio das teles sobre a TV por assinatura. O interesse público e nacional, ou, que seja, “brasileiro”, é o que menos importa.


CONTEÚDO

Olhemos outra vez a questão de que as teles não poderão “produzir conteúdo”. Além do que já apontamos – e que se referia à burla do texto - há outra possibilidade, esta perfeitamente de acordo com o PLC 116.

As empresas de radiodifusão, produtoras e programadoras podem ter 50% de uma empresa de TV por assinatura. E as empresas de telecomunicações podem ter 30% das primeiras. O que impede essas empresas de entrelaçaram-se, tal como fazem os monopólios desde os anos finais do século XIX? O que as impede de constituírem uma espécie de trenzinho acionário, onde nunca se sabe quem é dono de quem – ou, melhor, se sabe, mas, devido ao entrelaçamento do capital delas, jamais o que aparece é o que existe realmente?

Quanto às “produtoras independentes”, são definidas para permitir que as operadoras sejam suas reais controladoras, ainda que oficialmente com suposta participação “minoritária” (artigo 2º, inciso XIX, item b). É suficiente imaginar o que significará a “participação minoritária” da Telefónica (ou de seu tentáculo, a TVA) numa “produtora independente”. Porém, mesmo que não haja essa “participação minoritária”: a quem a “produtora independente” venderá a sua produção, quando existe um monopólio na distribuição, isto é, na TV por assinatura? Portanto, quem determinará o que a “produtora independente” vai produzir, senão o comprador monopolista?


AUDIOVISUAL

Resta abordar o fascínio de alguns cineastas por um suposto dinheiro que o PLC 116 aportaria à produção audiovisual. Alguns falam em “R$ 600 milhões”, outros em “R$ 300 milhões”, como se fosse a cornucópia do último magnata – que, segundo Scott Fitzgerald, seria um produtor cinematográfico.

Sinceramente, leitor, falta-nos paciência com tanta bobice – em meio a essa selva monopolista, as teles, mais a Globo, mais sabe-se lá que outros picaretas, vão deixar R$ 600 milhões dando sopa? Se eles existirem mesmo – o que ainda não está provado – quem serão os beneficiados? Será o artista que se preocupa com o seu ofício e com o seu país? Quantos serão beneficiados?

E, antes de tudo, com outro monopólio – também estrangeiro – sobre os cinemas, como serão distribuídas as obras que os cineastas produzirem? Pela TV por assinatura monopolizada pelas teles? Com que critério?

O PLC 116, ex-PL 29, penou para ser aprovado, numa correlação de forças que era favorável a ele, tanto no Congresso quanto no governo. A resistência foi muito maior do que os seus autores imaginavam – por isso, ele passou por fora do plenário da Câmara, e queriam fazer o mesmo no Senado, mas fracassaram.

Assim, podemos afirmar que uma nova consciência sobre os problemas nacionais surgiu dessa batalha renhida que acabou de ser travada. Aliás, nem essa batalha acabou ainda.

Fonte: Jornal A Hora do Povo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marcha das Margaridas pede na Câmara fim do trabalho escravo

Marcha das Margaridas pede na Câmara fim do trabalho escravo

Gustavo Lima

Trabalhadoras rurais defenderam também licença-maternidade de 180 dias.Dezenas de mulheres com chapéus floridos e cruzes nas mãos lotaram um dos corredores da Câmara dos Deputados nesta terça-feira no início da chamada Marcha das Margaridas. O movimento das trabalhadoras rurais reivindicou a aprovação de propostas como a PEC 438/01, que prevê medidas de combate ao trabalho escravo, e a PEC 30/07, que estabelece a concessão obrigatória de licença-maternidade de 180 dias a todas as operárias. Os dois textos precisam ser votados pelo Plenário da Casa.

A Marcha das Margaridas está na sua quarta edição e tem esse nome em alusão ao assassinato, em 1983, de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB). A expectativa é que amanhã 100 mil mulheres participem do protesto organizado pelo grupo na Esplanada dos Ministérios.

A secretária das Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmen Foro, ressaltou que é grande a ansiedade para o encontro com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira. A manifestante destacou que os problemas enfrentados pelas trabalhadoras rurais são cada vez mais maiores: "Havia em torno de 7% de mulheres nas listas de ameaçados para morrer na luta pela terra e, de 2001 para cá, isso aumentou significativamente. Hoje, as mulheres representam mais de 20% dessas listas. Nossa marcha aumenta a cada dia, porque infelizmente o meio rural e os recursos naturais estão na mira dos poderosos e dos capitalistas deste País".

Carmen Foro explicou ainda que a marcha deste ano especificamente tem como tema maior a questão do desenvolvimento sustentável no campo.

Íntegra da proposta:
PEC-438/2001
PEC-30/2007
Reportagem – Sílvia Mugnatto/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira
Fonte: Agência Câmara

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aprovados terão 120 dias para ajuizar mandado de segurança


Aprovados terão 120 dias para ajuizar mandado de segurança







Guilherme de Almeida – Do CorreioWeb


Muitos concursandos ficaram surpresos ao serem informados de que o candidato classificado e aprovado dentro do número de vagas oferecidas em concurso público tem direito garantido à nomeação. No entanto, segundo juízes e especialistas consultados pelo CorreioWeb, a decisão, unânime, anunciada ontem (10/8) pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) veio apenas para pacificar esse entendimento e colocar um ponto final na discussão, já que o direito à nomeação líquido e certo já vinha sendo adotado por tribunais de instâncias inferiores de todo o país, inclusive pelos desembargadores do Superior Tribunal de Justiça (STJ).



“Eu como magistrado já julgava processos de acordo com a orientação consolidada ontem pelo STF”, relata o juiz Vítor Bizerra do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Ele explica que quando um concurso é aberto, existe um número fixo de vagas definido em lei. “O administrador público não pode decidir nomear só 50 candidatos, quando o edital da seleção prevê a contratação de 100 aprovados. É como se a vontade do administrador fosse superior à vontade da lei e do edital do concurso”, defende.



O magistrado explica que esse entendimento já existia e que já vinha sendo adotado pela maioria dos juízes brasileiros. “Mas é claro que sempre existem juízes que decidem a causa de maneira diversa. A orientação do STF veio para pôr um ponto final na discussão. A decisão dos ministros foi unânime e neste caso não há o que discutir”, afirma.



O ministro Gilmar Mendes durante o voto em plenário afirmou que a Administração Pública está vinculada ao número de vagas previstas no edital. “Entendo que o dever de boa-fé do Poder Público exige respeito incondicional às regras do edital, inclusive quanto à previsão das vagas no concurso público”, disse.



Como recorrer à Justiça?

A jurisprudência firmada pelo Supremo já está valendo a partir de hoje (11/8). No entanto, é preciso que alguns pré-requisitos sejam cuidadosamente observados. De acordo com o professor de Direito Constitucional João Trindade, primeiramente o candidato deve ter sido aprovado e classificado dentro do número de vagas oferecidas no edital de abertura da seleção. “Em segundo lugar, a orientação do Supremo não se aplica a concursos de cadastro reserva. Além disso, até que o prazo de validade da seleção se expire, é a administração pública quem decide quando e quantos aprovados serão contratados”, orienta.




Professores consultados explicam que o candidato aprovado dentro do número de vagas estipulado em edital tem até 120 dias corridos, contados a partir da data de expiração do prazo de validade do certame, para ajuizar um mandado de segurança e exigir a contratação imediata. “Eles têm que aguardar o término do prazo estipulado em edital, sempre lembrando que o momento de contratar fica a critério da Administração. Caso expire o prazo, aí sim ele pode ajuizar um mandado de segurança”, disse.



Como a Constituição Federal prevê que o prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável por uma vez e por igual período, é possível ainda que o candidato aprovado fique com as barbas de molho por até quatro anos. “Isso não é nada interessante para o ponto de vista da Administração Pública, que vai contar com o serviço de um profissional muito provavelmente desatualizado e defasado tecnicamente”, argumenta o magistrado.



Já aqueles candidatos aprovados e não convocados em seleções passadas e já expiradas devem observar quanto tempo faz que o concurso perdeu a validade. O juiz Vítor Bizerra explica que o prazo de recorrer contra a Administração Pública prescreve no período de cinco anos. “Suponhamos que uma pessoa tenha feito um concurso que perdeu a validade em junho de 2006 e até hoje ela não tenha acionado a Justiça. Mesmo que a regra possa ser aplicada retroativamente, esse direito já estaria prescrito”, demonstra.



Efeito vinculante

A decisão inquestionavelmente traz mais segurança jurídica para os concursandos e mais celeridade no julgamento de processos similares, já que a interpretação dada pelos ministros do STF tem efeito vinculante vertical, quer dizer, a decisão do tribunal superior já passa automaticamente a valer para as outras instâncias. “O tempo de tramitação dos processos vai diminuir bastante, tendo em vista que os magistrados devem decidir conforme orientação do Supremo”, disse.



Para o ministro Marco Aurélio, o Estado não pode deixar de nomear e brincar com o cidadão. “O concurso público não é o responsável pelas mazelas do Brasil, ao contrário, busca-se com o concurso a lisura, o afastamento do apadrinhamento, do benefício e o enfoque igualitário, dando-se as mesmas condições àqueles que se disponham a disputar um cargo”, observou. “Feito o concurso, a administração pública não pode cruzar os braços e tripudiar o cidadão”, completou.



Situações excepcionais

O ministro Gilmar Mendes durante voto deixou claro que devem ser levadas em consideração “situações excepcionais”, que justifiquem a recusa da administração em nomear novos servidores. Ou seja, existe ainda um amparo legal para que a Administração não seja obrigada a convocar o candidato. O professor Trindade explica que esses são os casos de imprevisibilidade como os de crises econômicas de grandes proporções, guerras e desastres naturais que causem calamidade pública.



Mendes também salientou que as vagas previstas em edital já pressupõem a existência de cargos e a previsão de lei orçamentária. “Dessa forma, a simples alegação de indisponibilidade financeira, sem de elementos concretos tampouco retira a obrigação da administração de nomear os candidatos”, observou.



No entanto o juiz Vítor Bizerra alerta que a Administração somente pode adotar tais justificativas quando não existirem outros meios para lidar com a situação excepcional e imprevisível. “Mesmo assim, as justificativas dadas pelo Poder Público ainda podem ser questionadas pelos candidatos perante os tribunais”, disse.