quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Uma parede de bilhetes para Deus

Uma parede de bilhetes para Deus



JAILSON DA PAZ

Recife, quinta-feira, 29 de setembro de 2011Manuscritos deixados na sinagoga Kahal Zur Israel transformam local em um novo %u201CMuro das Lamentações%u201D


Visitantes pedem de brinquedos a mais
contato com a família.


Imagem: HELDER
TAVARES/DP/D.A PRESS

A mesa posta na sinagoga da Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife, lembrava que ontem, ao surgir da primeira estrela no céu, era o início do ano 5772. Isso no calendário judaico. Maças, romãs, pão e mel chamavam a atenção dos visitantes, que dividiam os olhares entre os símbolos e as paredes seculares do antigo templo. Ali, socados em espaços minúsculos entre tijolos e pedras, pequenos pedaços de papel se sobressaem. São bilhetes para Deus no que podemos chamar de “Muro das Lamentações” do Recife. Há cartas anônimas ou com os remetentes identificados. Mas o objetivo quase sempre é o mesmo: pedidos de graças.

O hábito de deixar os bilhetes nas paredes surgiu nos últimos anos. “De uns quatro ou cinco para cá”, afirma a assessora de Cultura Judaica do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, Beatriz Schvartz. E a direção do monumento decidiu não interferir. O resultado pode-se ver agora. Uma das paredes, quase toda erguida de tijolos de barro, está cheia de pontos brancos, alguns a mais de 2 metros de altura. Na outra, os pontos começam surgir entre as pedras calcáreas e os rejuntes feitos de areia e óleo de baleia. De tantos bilhetes, dezenas caem no chão e se abrem, revelando histórias de crianças e adultos.

Em uma das pequenas cartas caídas no chão, uma garota não faz arrodeios no seu diálogo com Deus. E diz querer “um Play 3”, um videogame. Bem perto, outro bilhete endereçado ao céu era de um adulto. Anônimo, o escrito se dirigia “ao Senhor Jesus”. Pedia proteção para vida, ajuda para encontrar uma luz para sua casa. E, por fim, que o ajudasse a passar em um concurso público. Se os dois pedidos anteriores eram de cunho material, um terceiro pendia para o afetivo. O bilhete, sujo pelo vermelho dos tijolos, revela o que imaginamos ser o pedido de uma mãe. “Meu Deus, eu te peço para ficar com Aline e Louize”.

O que se vê nas paredes da Kahal Zur Israel, primeira sinagoga das Américas, pode ser comparado ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, onde pessoas de todo o mundo oram e deixam escritos. Há algo de sagrado no antigo templo da Rua do Bom Jesus, que foi construído no século 17 durante o período em que os holandeses dominavam Pernambuco. É comum, segundo Beatriz Schvartz, os visitantes de primeira viagem fazerem esse tipo de referência ao sagrado. “Quem trabalha aqui há anos, como eu, já se acostumou a ver o local como centro cultural, mas no início era diferente”. O centro foi inaugurado em 2001.

Fonte: Diário de Pernambuco - Vida Urbana

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Trio de estreantes em longa abre a mostra competitiva hoje com o documentário -As hiper mulheres

Trio de estreantes em longa abre a mostra competitiva hoje com o documentário As hiper mulheres




27/09/2011

Ricardo Daehn




Houve um momento em que, no meio dos elementos do “outro planeta” chamado Alto Xingu, Leonardo Sette, um dos três diretores do documentário As hiper mulheres, caiu em torpor. “As câmeras estavam lá, na praça central da aldeia onde acontecia um ritual faraônico, e me perguntei: ‘Cadê o filme aqui? Vou montar uma aventura como o Corra Lola, corra e não uma fita que tenha algo de Robert Flaherthy”, diverte-se ele, numa referência ao cineasta que fundou uma escola atenta às relações entre os humanos e a natureza.

Superadas as dificuldades, Sette, ao lado do colega Takumã Kuikuro (cineasta saído do povo indígena Kuikuro), completou a obra, que dá a partida na competição do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, hoje, no Cine Brasília. Exibido no Festival de Gramado em agosto, As hiper mulheres é definido pelo terceiro diretor, o antropólogo Carlos Fausto, como “um filme sobre música, memória e transmissão do conhecimento, que passa pelo afeto das relações pessoais”.

“Foi uma operação de tentar desconstruir e envolver — começar naquilo pequeno, no cotidiano dos índios. Se entrássemos logo com uma monumental sequência de dança, as pessoas iam dizer: ‘Ah, tá, filme de índio? Não, vira um mantra e eu tô fora’”, completa Sette.

Ciente da resistência do público a produções etnográficas ou que supracontextualizem o tema, o trio tem o olhar sintetizado pela visão de Fausto: “Filmes que tenham índios como personagens ficam num nicho restrito: ninguém vê. Há duas correntes, em geral: uma atitude é encantada — ‘índio, natureza, harmonia? Que lindo, que bacana!’ — e a outra associa o filme a atraso e a algo que não queira ver”. É por outra via — “fruto de um longo trabalho que conquistou a intimidade e a liberdade dos indígenas diante da câmera” —, portanto, que As hiper mulheres chegou às telas.

Produto de uma política de Estado, pelo incentivo à valorização de patrimônio imaterial (o canto das mulheres Kuikuro), o longa derivou do projeto Vídeo nas aldeias, implantado em 1987 pelo diretor Vincent Carelli. O ritual capturado no Mato Grosso para o filme não ocorria desde 1982.

O contato com a contemporaneidade no documentário detido nos festejos — que culminam em menos de um dia (mas que exigem mais de 30 dias de prelúdio) e reúnem mais de 1.400 pessoas — transparece de modo surpreendente: há registros de divertidos jogos eróticos, na tribo, e a “sacanagem” também alcança parte das legendas que enveredam para o cômico — longe “do pudor e da distância”, segundo Sette, empregada nas legendas de outros documentários.

Tradição convalescente
A dramaturgia de As hiper mulheres se fortaleceu, num impasse oferecido pelo acaso: adoentada, Kanu é uma espécie de guardiã das músicas entoadas no maior ritual feminino Kuikuro, o Jamurikumalu (relacionado ao termo itão kuegü, mulher e hiper, pela ordem, designador de seres extraordinários), à beira do precipício, diante do escasso número de conhecedoras.

“As mulheres são a própria essência do filme. O ritual defendido tematiza uma espécie de utopia feminina de ocupar também a posição masculina, numa situação de conflito. Elas acabam demonstrando que uma sociedade não é possível sem homens e mulheres”, comenta o diretor Carlos Fausto. No cenário onde vivem — em três aldeias estão 700 kuikuros —, curiosamente, as mulheres ainda tendem a não empregar a língua portuguesa.

Saber que o acervo de cantos foi constituído por 130 horas de músicas gravadas (à capela e sem repetição) dá a medida da revitalização cultural em jogo em As hiper mulheres. Para tornar tudo ainda mais complexo, o aprendizado, na tradição oral, tem que seguir métrica preestabelecida e organizada em nós, feitos em palhas de buriti.

Em quase 100 horas de imagens, o entrosamento do trio de diretores com as mulheres da tribo foi privilegiado. “É difícil eu chegar perto delas. Na aldeia, se fica perto da mulher, pensam que a gente tá namorando”, observa Takumã. Ele explica que o processo, grosso modo, foi o de “ficar filmando, e deixar eles (os índios) agirem naturalmente, pra não ficar um documentário, assim, falso”.

“Nem tudo é verdade no filme, mas tudo é verdadeiro. A câmera estar, permanentemente, na mão deles permite resultados impossíveis para quem não seja do Xingu”, completa Carlos Fausto. Apesar de algumas encenações (sem diálogos impostos, mas esboçados pelos “personagens de si mesmos”), o antropólogo conta que tudo foi muito autêntico. “Não tivemos treinamento de atores, a maior parte do documentário segue a linha stricto sensu (em sentido restrito)”, conta.

Arredias para tomarem parte nos meandros técnicos, as índias se animaram diante do resultado obtido. Termômetro para as reações, Takumã explica que “no começo elas se acharam feias, mas foi brincadeira — na verdade, elas estão gostando muito. Elas têm o pensamento da maioria, por terem participado do filme. Dizem: ‘A gente não vai morrer mais, a gente vai sobreviver, o tempo todo’”.


44º FESTIVAL DE BRASÍLIA

Nesta terça (27/9), às 20h30, no Cine Brasília (106/107 Sul). Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Exibição simultânea dos filmes no Teatro Sesc Newton Rossi, na QNN 27 de Ceilândia; no Teatro de Sobradinho (Q. 12); e no Cinemark Taguatinga Shopping (Q. 1). Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia). Não recomendado para menores de 14 anos.



Fonte: Correioweb

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

EBC, MiniCom e Arpub assinam acordo para capacitação de profissionais que atuam em rádios públicas e comunitárias

EBC, MiniCom e Arpub assinam acordo para capacitação de profissionais que atuam em rádios públicas e comunitárias

seg, 26/09/2011 - 14:59 — ericas

O ministro das Comunicações Paulo Bernardes, a presidente da Empresa Brasil de Comunicação, Tereza Cruvinel e o presidente a Associação Brasileira de Rádios Públicas(Arpub), Mario Sartorello, assinaram hoje (26/9), no Espaço Cultural da EBC, acordos de cooperação para qualificar profissionais que trabalham em rádios públicas e comunitárias.

Foi a primeira vez que o ministro Paulo Bernardes visitou as novas instalações da EBC.De acordo com o ele, a assinatura dos convênios segue orientação explícita da presidenta Dilma Roussef, que lhe recomendou atenção especial à comunicação pública do país.“Ela pediu um informe detalhado sobre a situação das rádios comunitárias e sobre o nosso plano de outorgas. Acreditamos que com esses convênios podemos melhorar a qualidade dessas rádios, aproveitando a experiência dos bons veículos públicos, como os do EBC”.

A diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel afirmou que “com este convênio, a EBC reitera seu compromisso com o fortalecimento do campo público da comunicação, que vai além da EBC".

O presidente da Arpub, Mario Sartorello, disse que além das emissoras da EBC, outras sete rádios públicas - a Rádio Educadora-BA, Rádio Aperipê FM-SE, Rádio Ufscar-SP, Rádio Cultura-PA, Rádio FM Cultura-RS, Universitária AM – GO, Rádio Unesp FM-SP, já manifestaram interesse em aderir ao convênio, promovendo cursos de qualificação nas suas respectivas áreas de atuação.

Segundo o Superintendente de Rádio Orlando Guilhon, as rádios do sistema EBC promoverão oficinas de qualificação no Rio de Janeiro e em Brasília nas áreas de gestão, produção de conteúdo e tecnologia.


As rádios comunitárias foram legalmente no constituídas no Brasil em 1998, por meio da lei 9.612, mas estão efetivamente no ar, em vários pontos do país, desde a década de 1980 e representam uma das mais importantes manifestações pelo direito à livre expressão e ao direito à comunicação.

Fonte:Site da EBC

domingo, 25 de setembro de 2011

Religiosos evangelizam metaleiros na chegada ao Rock in Rio

Religiosos evangelizam metaleiros na chegada ao Rock in Rio






Religiosos evangelizam metaleiros na chegada ao Rock in Rio




Fotos: Vicente Seda

Metallica, Slipknot e Motorhead são os nomes mais aguardados no terceiro dia de festival na Cidade do Rock

Valmir Moratelli e Vicente Seda, iG Rio de Janeiro | 25/09/2011 16:09

Metallica é destaque da noite do metal do Rock in Rio

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Integrantes da ala jovem da igreja Assembleia de Deus de Campo Grande, na zona oeste do Rio, estenderam faixas ao longo da avenida das Américas e nos principais pontos de chegada à Cidade do Rock na tarde deste domingo (25).

Acesse o especial Rock in Rio


Foto: Vicente Seda
Evangélicos nas avenidas das Américas e Salvador Allende gritam para os metaleiros

“Eu vou com Jesus” ou “Por um mundo melhor? Só Jesus!”, diziam os cartazes, enquanto os fieis que o seguravam gritavam para carros ou pedestres: “Jesus te ama!”. Enquanto isso, no canteiro, outros membros da igreja pulavam e cantavam: “Ado, ado, você tem um chamado”, expressava um grupo na Avenida Salvador Allende, principal acesso à Cidade do Rock.





Foto: Vicente Seda

Faixa estendida por evangélicos

Indagados sobre qual o motivo da manifestação específica no dia do heavy metal, os fieis, que distribuíam folhetos com passagens da bíblia, disseram não saber.

Mas não é mistério que o estilo é frequentemente relacionado a imagens de caveiras, demônios e outros não muito símbolos simpáticos a membros de comunidades religiosas.

Metallica é destaque da noite do metal do Rock in Rio

Acesse o especial Rock in Rio

Fonte: Site do IG : www.ig.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Estreia: Sábados Azuis – Histórias de um Brasil que dá certo

Estreia: Sábados Azuis – Histórias de um Brasil que dá certo

seg, 19/09/2011 - 18:21 — ericas

Nova série mostra iniciativas positivas da sociedade civil por todo o Brasil

A TV Brasil estreia sábado ( 24), às 22h, Sábados Azuis: Histórias de um Brasil que dá certo, série inédita e exclusiva, que venceu o concurso ( pitching), realizado pela emissora pública em 2010. É baseada no livro do jornalista e deputado Márcio Moreira Alves, que faleceu em 2009, aos 72 anos. A série enfoca experiências positivas da sociedade civil brasileira e tem forte conotação social.

Sábado Azuis, que será apresentada sempre aos sábados, tem 32 programas e está dividida em oito grandes temas: Brasil Tecnológico, Brasil Sustentável, Artesanal, o Brasil das Letras (Educação), Brasil Rural, dos Imigrantes, Brasil das Festas e Brasil Saudável.

Cada tema será abordado em quatro programas de 26 minutos, compondo uma ampla crônica audiovisual sobre a vida brasileira no início do século XXI. Os roteiros dos diversos episódios contemplam as várias regiões do país, dialogam entre si, criando um panorama rico e representativo da diversidade econômica e sócio-cultural do Brasil.

Sábados Azuis propõe um retrato da civilização brasileira, escrito e desenhado por pessoas, famílias, comunidades, instituições públicas e privadas; todos protagonistas das mais variadas ações sociais.

A série abre com o projeto Vida Urgente, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, que realiza há 14 anos um trabalho de educação para o trânsito entre os jovens de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A iniciativa foi criada pelo casal Régis e Diza Gonzaga, pais de Thiago Moraes Gonzaga, jovem que perdeu a vida num acidente de carro. A missão do projeto é mobilizar a sociedade para uma mudança de “atitude no trânsito”, através de ações educativas e culturais, com o objetivo de valorizar e preservar a vida.

Entre as ações do Vida Urgente, destacam-se o Buzoom, um “ônibus-carona” que garante o retorno seguro dos freqüentadores das grandes festas e eventos especiais na cidade de Porto Alegre. Já o Blitz Vida Urgente organiza blitzs civis em vários pontos da cidade para monitorar os jovens que estão alcoolizados.

Diza Gonzaga é realista quanto ao alcance do projeto: “O Vida Urgente não salvará o mundo, sabemos, mas se apenas um jovem com acesso a campanha deixar de se sentir babaca por agir com bom senso na direção de um carro ou mudar seu comportamento a partir da reflexão que propomos, já teremos alcançado nosso objetivo, diz.”

O projeto Vida Urgente já ganhou 22 prêmios, possui uma publicação em livro e um site: www.vidaurgente.org.br/site/

Classificação: Livre

Sobre Marcio Moreira Alves - Carioca, o jornalista iniciou suas atividades profissionais aos 17 anos como repórter do Correio da Manhã, no Rio de Janeiro. Além de atuar na imprensa, como colunista dos principais jornais nacionais, escreveu livros. Marcito, como era conhecido, participou de momentos importantes da história brasileira. No dia 2 de setembro de 1968, em protesto contra a invasão da Universidade de Brasília, o então deputado Marcio Moreira Alves pronunciou um discurso na Câmara, sugerindo um “boicote ao militarismo” pedindo que ninguém participasse das comemorações no 7 de setembro. Esse pronunciamento foi considerado como ofensivo “aos brios e à dignidade das forças armadas”. No dia 13 de dezembro, o Ato Institucional n° 5 foi decretado pelo presidente Costa e Silva. Márcio Moreira Alves se exilou em 1968, vivendo em vários países. Em 1979, retornou ao Brasil, beneficiado pela Lei da Anistia.

Fonte: Site: TV Brasil

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Descansa em mim!

IMAGINE DEUS FALANDO ISSO PARA VOCÊ....Saúde, paz e amor!

Não tenha sobre ti
Um só cuidado qualquer que seja
Pois um somente um
Seria muito para ti
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim

Não temas quando enfim
Tiveres que tomar decisão
Entrega tudo a Mim
Confia de todo coração
É de Deus e não é seu...
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim
É Meu somente Meu todo trabalho
E o teu trabalho é descansar em Mim

ESSA É UMA LETRA DE UMA MÚSICA MUITO LINDA...NA VERDADE, NOS CANSAMOS À TOA, POIS TODO TRABALHO É DELE..SÓ NOS BASTA TER FÉ E ACREDITAR!!!
FECHE OS OLHOS E OUÇA ESSA MÚSICA...DEUS VAI FALAR CONTIGO.




http://www.youtube.com/watch?v=dyEYk_d5_7U

OBRIGADA PAI...POR TUDO!!

sábado, 17 de setembro de 2011

Primavera - a estação das flores!

Nesta estação vejo flores apesar da seca em Brasília
Enxergo além com visão de águia
O verão chegando
O inverno bem longe
O outono dos frutos bem perto!!!

A paixão é como o casaco de pele que só agasalha numa estação do ano
Mas, o amor vindo de Deus nos aquece em qualquer estação e não causa danos...
seja no calor dos dias, quando estamos em gozo de alegria
ou seja no frio dos anos...
seja na abundância dos frutos do outono
ou na escassez dos espinhos na primavera dos teus planos...

trechos do meu poema do CD Verbo Amar

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Festa dos 75 anos da Rádio MEC e da Rádio Nacional nesta segunda, 12 de setembro

Festa dos 75 anos da Rádio MEC e da Rádio Nacional Nesta segunda, 12 de setembro

sex, 09/09/2011 - 17:08 — ericas

Para comemorar seus 75 anos de vida, as Rádios MEC AM e Nacional vão realizar um show no dia 12 de setembro, das 13h às 16h, no parque Campo de Santana, no Rio de Janeiro.

O evento reunirá a diversidade de artistas e gêneros musicais das duas emissoras, com apresentações de samba, choro, forró, moda de viola, música infantil, mpb, pop-rock, funk e bandas de música.


A Banda de Música do Batalhão do Imperador abrirá a festa executando um dobrado pelas alas do parque. Para esse show, será montado um palco especial na praça central do parque.

No elenco, a cantora Dorina, Cláudio Jorge, o Conjunto Época de Ouro, Mc Leonardo, Jaime Alem, Jujuba e Ana Nogueira, Sergival, a Banda Filarmônica do Rio de Janeiro e outros.

A programação se complementa com o esquete teatral do Núcleo de Radiodramaturgia EBC e a apresentação poética de Geraldo do Norte, Pedro Paulo Gil e Marília Martins. Outra atração da festa de aniversário é uma exposição sobre a história das duas emissoras e a evolução do rádio no mundo, com painéis da artista gráfica, Ruth Freihoff.

RÁDIO MEC E RÁDIO NACIONAL – 75 ANOS DE HISTÓRIA

Do pioneirismo do início do século XX à contemporaneidade do século XXI

As Rádios MEC (AM 800 kHz e FM 98,9 MHz) e NACIONAL (AM 1.130 kHz), do Rio de Janeiro, que integram a Superintendência de Rádio da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, comemoram em setembro 75 anos de história. Criadas em momentos distintos, percorreram caminhos similares em defesa da promoção da cultura, da educação e da cidadania.

São mais de sete décadas de testemunho da história do País, conforme atestam seus acervos sonoros. Por suas programações passaram importantes nomes que ajudaram a construir o país em todos os campos: política, ciência, economia, educação e cultura em seu sentido amplo.

Cada emissora, voltada a um segmento de público. A Rádio MEC mantém seu compromisso com a educação, a música clássica, o radioteatro e programas voltados para temas científicos. A Rádio Nacional, com outro perfil, construiu sua identidade com uma programação ancorada na música popular, radionovelas, narrações esportivas, programas humorísticos e noticiários.

Ambas as emissoras viveram o auge do rádio transmitido ao vivo, com programas de auditório abertos ao público, transmissões diretas de seus estúdios e dos espaços culturais do Rio de Janeiro, grupos musicais e orquestras próprias, elencos de radioteatro e professores de várias disciplinas nos programas educativos.

A RÁDIO MEC

Há 88 anos, o Brasil ganhava sua primeira emissora radiofônica. A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro surgiu movida pelo sonho de cientistas da Academia Brasileira de Ciências, liderados por Edgar Roquette-Pinto e Henrique Morize. Com o lema “Pela cultura dos que vivem em nossa terra – pelo progresso do Brasil”, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro cumpriu importante papel como disseminadora de cultura e educação, em uma época em que as comunicações eletrônicas davam os primeiros passos. Treze anos depois de sua primeira transmissão, Roquette-Pinto e seus companheiros decidem doar a Rádio Sociedade ao Ministério da Educação e Saúde, como forma de preservar os compromissos que lhe deram origem: servir ao povo brasileiro e à educação. Assim, surge, em sete de setembro 1936, a Rádio Ministério da Educação, que vai se consolidar no decorrer dos tempos como a Rádio MEC.

Tendo em seu quadro profissional músicos, maestros e compositores como Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Alceo Bocchino, atores como Paulo Autran e Fernanda Montenegro, escritores como Fernando Sabino, Cecilia Meireles e Paulo Mendes Campos, a Rádio MEC marcou presença no cenário radiofônico brasileiro com seus programas educativos, culturais e musicais, por muitas décadas. Na emissora surgiu a Orquestra Sinfônica Nacional, que nos anos 80 seria transferida para a UFF, além de várias outras formações musicais, constituindo-se um verdadeiro celeiro dos melhores músicos do país.

A RÁDIO NACIONAL

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, fundada em 12 de setembro de 1936, foi, durante os anos 1940 e 1950, o maior veículo de comunicação de massa do Brasil. Primeira emissora de alcance nacional, espelhou o país com seus noticiários, a emoção do esporte, a dramaturgia, a música e o humor de nossa gente. A Rádio Nacional consolidou-se como matriz do rádio popular, explorando sempre todas as possibilidades do rádio e se fazendo exuberante em sua diversidade de formatos e conteúdos.

Seus programas de auditório, de humor, musicais, radionovelas, narrações esportivas e noticiários, ecoavam por todo o país e faziam da emissora um verdadeiro manancial de músicos, maestros, intérpretes, da música e do teatro, humoristas, roteiristas, sonoplastas, locutores, repórteres e técnicos.

Passarela de artistas, o auditório da Rádio Nacional tornou-se uma espécie de teatro popular. E nesse teatro, a música gaúcha, a nordestina, chorinhos, emboladas, canções folclóricas, o repertório variado de cantores e cantoras de grande popularidade, além das inovações da música urbana que pavimentaram o caminho para o surgimento da bossa-nova e a moderna MPB. A Rádio Nacional também contribuiu para realçar a expressividade de nossa língua, a variedade de nossa cultura, o imaginário do nosso povo.

A ERA EBC

Com o surgimento da EBC – Empresa Brasil de Comunicação –, em outubro de 2007, a nova empresa passou a reunir na Superintendência de Rádio oito emissoras e uma radioagência. No Rio de Janeiro, as rádios MEC AM, MEC FM e Nacional; em Brasília, as rádios Nacional AM, Nacional FM e MEC AM; na Amazônia a Rádio Nacional da Amazônia OC e a Rádio Nacional do Alto Solimões, na cidade de Tabatinga-AM.

A Superintendência de Rádio traçou sua linha de ação através de um processo de discussão realizado em seminários estratégicos, audiências públicas e colóquios de parcerias com instituições da sociedade civil. Além de frequentes reuniões da equipe de gestão.

O consenso construído nesses eventos permitiu reconhecer a dimensão histórica de suas emissoras e, ao mesmo tempo, assumir o desafio de se estruturar cada uma delas. Claro, que sempre respeitando seu perfil e focando em aspectos como o alcance geográfico, posicionamento com base nas respectivas identidades das rádios, público atendido atualmente e novos públicos a serem alcançados.

AS EMISSORAS HOJE

Com o objetivo de se buscar maior abrangência e qualidade de som para as emissoras, foram adquiridos novos transmissores para as rádios MEC e Nacional do Rio de Janeiro. Um transmissor de 35 Kws para a Rádio MEC FM, já instalado, e transmissores de 100 Kws paras as rádios MEC AM e Nacional, estes em fase de instalação.

A partir de considerações sobre o perfil de cada emissora, a equipe de gestão trabalhou nos últimos quatro anos para garantir melhorias na qualidade da programação, agregando novas produções, renovando a linguagem de programas históricos, ajustando as grades de acordo com o perfil de cada emissora, abrindo espaço para a produção independente e a coprodução com parceiros.

Com o objetivo de resgatar parte das matrizes do rádio brasileiro, foi fortalecido o Núcleo de Jornalismo, e foram criados três novos Núcleos de Produção, o de Esportes, o de Radiodramaturgia e o de Programas Infanto-Juvenis. Com essas medidas devolveu-se às emissoras de rádios da EBC a condição de espaços de criação, considerando-se critérios como legitimidade cultural, qualidade artística e os princípios que regem a comunicação pública.

Na Rádio Nacional, novos programas musicais como Época de Ouro (choro), O Amigo da Madrugada (samba), Funk Nacional (funk), Garimpo (MPB), Revista Riso e Charges Sonoras (humor), Puxa o Fole (forró), vieram se somar a outros tantos já consagrados, garantindo a diversidade de gêneros da nossa música. Na MEC AM, o Estação Brincadeira veio consolidar a faixa infantil das manhãs de sábado, enquanto o Zoasom veio atender aos jovens nas tardes de quinta, além de outros programas musicais como Maestros da MPB, com foco na obra de maestros e arranjadores de nossa música popular, Vozes Brasileiras (conjuntos vocais), e O Som das Bandas, com bandas de música de todo o Estado. Já na MEC FM, as novas produções como Violões em Foco, que reúne virtuoses do instrumento, Som de Letra, que revela a ligação entre música e literatura, Blim-blem-blom (música clássica para crianças) e Kinoscope (música no cinema) vieram agregar valor à já consagrada grade voltada para a música de concerto.

Esta é a nova realidade dessas emissoras, que completam em setembro 75 anos de existência, cumprindo seu papel como emissoras públicas, apostando na informação de qualidade, na divulgação da nossa diversidade cultural e na construção da cidadania

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PROESA - Projeto de Odontologia Social Comunitária

PROESA - Projeto de Odontologia Social Comunitária

O Projeto de Odontologia Social Comunitária é um trabalho social desenvolvido pelo Drº Marco Antonio Cançado, especialista em implantodontia e prótese dentária, desde o ano 2000.

O Drº Marco Antonio Cançado uma vez por semana abre o consultório particular, que fica em Taguatinga - Brasília/DF, no Edifício Taguatinga Trade Center, para atender pessoas de baixa renda que não tem plano de saúde e não possui condições de atendimento particular convencional.

A Missão deste projeto é a reabilitação de pacientes, que perderam todos ou quase todos os dentes, por meio do uso de implantes de titânio, devolvendo a função mastigatória e estética, e principalmente, proporcionando cidadania e inclusão social aos participantes.

Desde a inauguração do Projeto foram atendidos mais de 1.200 beneficiados; pessoas que receberam atendimento de qualidade e com isso melhoraram sua auto-estima e qualidade de vida.

Parte dos custos dos tratamentos é patrocinado pelos parceiros do Projeto, entre eles, empresários, fornecedores de materiais e indústrias.

Saiba mais:
www.proesa.org

Entrevista no SBT:
http://www.youtube.com/watch?v=Fhs06PHDSRo

Entrevista na Globo:
http://www.youtube.com/watch?v=xLnefIghpGY


Entrevista na Record:
http://www.youtube.com/watch?v=WMiE52UFv8E

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SEGUNDA-FEIRA: MUNDO DE FORMIGAS




SEGUNDA-FEIRA: MUNDO DE FORMIGAS

Segunda-feira: Mundo de formigas

2 Timóteo 4:9-18

Demas, tendo amado o presente século, me abandonou… 2 Tim 4:10
Um dos pontos altos do meu trabalho como presidente de uma faculdade é o dia da formatura. Um ano, ao caminhar para a cerimônia de graduação, estava animado por pensar que nossos formandos estavam prontos para sair incumbidos de espalhar pelo mundo o conhecimento sobre o poder transformador do reino de Cristo. No caminho, percebi algumas diligentes formigas ocupando-se da sua rotina. Pensei: “Há coisas muito maiores acontecendo do que a construção de montes de terra!”

É fácil nos perdermos no “mundo de formigas”, encobrindo as vezes de forma não inocente e até mesmo inconseqüente, isto porque é cômodo o não envolvimento que representa morrer para VIVER — ocupados com nossas rotinas, a tal ponto que perdemos a alegria de nos envolver pessoalmente com o restante do grande viver em Deus ao redor do mundo. A atuação do Espírito está varrendo a América do Sul, milhares na África estão encontrando Cristo diariamente, os cristãos perseguidos estão aumentando e a costa asiática está latejante com o pulsar do evangelho! Esses pensamentos chegam a capturar o seu coração? Seu tempo? Sua vida de oração? O que você esta esperando?

Nossa preocupação com coisas de pouca importância traz-me à mente o relato de Paulo, de que “Demas, tendo amado o presente século, me abandonou…” (2 Timóteo 4:10). Fico imaginando se Demas se arrependeu por abandonar o evangelho e preferir os montes de terra deste mundo. Saiamos do “mundo de formigas” e engajemos os nossos corações e vidas na difusão do evangelho de Jesus Cristo.

Não permita que as pequenas distrações o afastem do trabalho maior de Deus ao redor do mundo. "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque, tudo quanto ouvi de meu Pai, vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que, tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, ele vo-lo conceda". João 15


"A melhor maneira de sermos gente fora do mundo de formigas é mediante a contemplação de Deus. E há aqui uma ironia: não se aprende a ser homem com o homem, mas com Deus. A imagem e semelhança de Deus que se encontra perdida no homem só pode ser reencontrada no Criador. Esta é a razão porque o humanismo não humanizou a humanidade. Ao contrário, desumanizou-a profundamente. Quando o homem busca o homem no homem, o humano se perde no homem. Quando o homem busca o homem em Deus, ele se encontro consigo mesmo e com o próximo, seu semelhante que perdeu a semelhança com Deus pelo pecado" ( "Oração para viver e morrer" Ed. pró logos).
Hoje é o dia de mudar pois é Ele que te traz esta mensagem em amor, Filhinhos não se deixem enganar mais, lembre-se: E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.Mateus 24

“Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos.” (Jeremias 32:39) Um só coração nos fala de intenções, de desejos, de vontades, de inclinações de alma. Isso é unidade, isso é o que faz as coisas acontecerem. Um só caminho fala de atitudes, fala de atos práticos e de decisões, de mudanças e de perseverança. Um só caminho é ir na mesma direção e, mesmo não chegando ao mesmo tempo, todos chegarão ao mesmo destino. Se agora vamos ganhar nossa cidade para o Reino, vamos todos. Se agora vamos construir um prédio, vamos todos. Se vamos orar por um milagre, vamos todos. Mais do que ter vontade, que cabe ao coração, o caminho é o fazer. Podemos estar unidos de coração e de caminho, mas para isso teremos de abrir mão de alguns luxos, especialmente de fazer valer a nossa vontade individual. Quanto mais cedemos, mais nos unimos. Mas mais do que isso, precisamos aprender a ouvir e entender a voz de Deus – daí será fácil ceder.
Oração “Senhor, tenho tanta dificuldade para aceitar algumas idéias e algumas pessoas. Preciso de tua força e de teu apoio para mudar meu coração e trilhar o Teu caminho.”

"Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a houvessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória). É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus. Pois quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo". 1 Cor 2

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Marcos 16

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Go way!
com amor e carinho em Cristo, um amigo